A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso da vacina Jynneos/Imvanex contra a varíola dos macacos (monkeypox) e do medicamento tecovirimat para o tratamento da doença no Brasil

De acordo com informações do G1, a reguladora analisou dados da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e da Agência Americana (FDA) antes de conceder as aprovações. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o imunizante já está aprovado nos Estados Unidos, Canadá e União Europeia. 

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Varíola dos Macacos
Imagem: Shutterstock/Tatiana Buzmakova

Conforme autorizações da Anvisa: 

  • Tecovirimat: concentração de 200 mg, na forma farmacêutica cápsula dura, uso oral, prazo de validade de 84 meses e indicado para o tratamento de doenças causadas por Ortopoxvírus em adultos, adolescentes e crianças com peso mínimo de 13 kg. 
  • Vacina Jynneos/Imvanex: imunizante da empresa Bavarian Nordic A/S é fabricado na Dinamarca e Alemanha. Vacina é destinada a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e possui prazo de até 60 meses de validade quando conservada entre -60 a -40°C. 

Brasil é o terceiro país com mais casos de varíola dos macacos 

Até domingo (21), o Brasil registrava 3.788 casos confirmados de varíola dos macacos e mais 4.175 suspeitos, segundo dados do Ministério da Saúde (MS). O cenário coloca o país em terceiro lugar em número de casos, a frente do Reino Unido e da Alemanha – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal lideram o ranking de casos entre os estados brasileiros. 

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Na quarta-feira (24), uma atualização apontou que os casos de contaminação já alcançam 4.144, com mais 4.653 suspeitos. Segundo boletim da OMS divulgado na quinta-feira (25), apesar da tendência de alta nos casos, que já dura um mês, o número está começando a cair. 

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“Há sinais de que o surto está diminuindo na Europa, onde uma combinação de medidas eficazes de saúde pública, mudança de comportamento e vacinação está ajudando a prevenir a transmissão”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva. 

No entanto, o gestor chamou atenção das medidas na América Latina, observando que “a conscientização insuficiente e falta de medidas de saúde pública estão se somando com a falta de acesso às vacinas para combater as chamas do surto”. 

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