Mansão de luxo soterrada é descoberta em deserto de Israel; veja as imagens

Por Isabela Valukas Gusmão, editado por Lucas Soares 29/08/2022 11h48
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Imagem: Escavações da mansão de luxo em Israel. Créditos: Israel Antiquities Authority/Instagram
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Arqueólogos encontraram uma mansão de luxo, de aproximadamente 1.200 anos, no deserto de Negev, em Israel, que era utilizada para moradia e entretenimento. Uma coletânea de imagens da empreitada, postada no Instagram, mostra um pátio central e uma cisterna de água com três metros de profundidade, datada dos séculos 8 a 9 d.C.

Esta é a primeira descoberta do tipo na região. O achado ocorreu enquanto o governo realizava escavações para construir um novo bairro na cidade de Rahat, no deserto que ocupa mais da metade do território israelense.

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De acordo com o diretor da Autoridade de Antiguidades de Israel, Eli Eskosido, a descoberta aconteceu “por um bom acaso, e para grande interesse e entusiasmo da população local”. Os diretores da escavação, Oren Shmueli, Elena Kogan-Zehavi e Noé D. Michael, complementam dizendo que “a luxuosa propriedade e as impressionantes abóbadas subterrâneas únicas são evidências dos meios dos proprietários. Seu alto status e riqueza permitiram que construíssem uma luxuosa mansão que servia de residência e entretenimento”.

Confira as imagens disponibilizadas no Instagram da Israel Antiquities Authority:

https://www.instagram.com/p/Chmk70fjkqk/?utm_source=ig_embed&ig_rid=fcadd10a-d424-445c-a168-0b91d82241ba

Cômodos da mansão de luxo

Em uma das alas da mansão, havia um salão pavimentado adornado com piso de mármore e pedra, além paredes decoradas com pinturas em murais sobre gesso úmido, conhecidos como afrescos. A descrição do cenário, feita pelas autoridades, apontou a presença de pequenos fragmentos de afrescos coloridos em vermelho, amarelo, azul e preto.

Em alguns locais, a decoração era composta de grandes fornos e fragmentos de delicadas travessas de vidro decoradas, que conferem o ar luxuoso que paira dentro da mansão.

Agora, com o avanço das escavações, as autoridades agora planejam conservar e exibir as descobertas ao público em geral. Entretanto, ainda não há previsão de quando isso irá acontecer.

Via: CNN

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Isabela Gusmão é estagiária e escreve para a editoria de Ciência e Espaço. Além disso, ela é nutricionista e cursa Jornalismo, desde 2020, na Universidade Metodista de São Paulo (UMESP).

Lucas Soares
Editor(a)

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.