Às vésperas do lançamento de The Last of Us Part I – o remake do jogo de sucesso – a PlayStation divulgou um vídeo comparando a nova versão de Playstation 5 com o game original.

The Last Of Us (2013) lançado no final da geração de PS3 e se destacou principalmente por sua narrativa carregada de emoções e reviravoltas. Em seu lançamento, o game apresentou aos jogadores gráficos impressionante para a época com os modelos dos personagens e com a variedade de cenários a ser explorados em combate com inimigos. Todos esses fatores tornam o jogador imerso na jornada de Joel e Ellie. Não é à toa que o game se tornou um sucesso de críticas e vendas. Além das melhorias gráficas, melhorias de jogabilidade foram inseridas.  

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No Metacritic, The Last of Us recebeu a excelente nota de 95/100. O jogo de sobrevivência também foi reconhecido em diversas categorias de muitas premiações, como Inside Gaming Awards, Game Critics Awards, Spike Video Game Awards, Golden Joystick Awards, dentre outras.

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Com o lançamento da remasterização já em 2014, a Naughty Dog melhorou significativamente os gráficos e otimizou levemente a inteligência artificial do game para o Playstation 4.

O que melhorou no remake em relação ao remastered de 2014? 

Shaun Escayg, principal animador cinematográfico da Naughty Dog, reforçou que os diversos aspectos gráficos e de design foram refeitos. “Nós redesenhamos completamente tudo, desde a direção de arte, iluminação, tecnologia (de iluminação) até os próprios designs dos personagens. Aplicamos tudo o que aprendemos ao longo da década desde o original e utilizamos essa nova tecnologia para criar algo que permanece fiel ao original, mas reimaginado de maneira atualizada.”.

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Gráficos e animações mais realistas

O diretor de arte, Sebastian Gromann, ressaltou os avanços para tornar as animações de personagens e cenários mais realistas:

“Temos grandes melhorias que nos permitiram colocar mais polígonos em nossos personagens e também nos ambientes. Conseguimos criar mais profundidade porque podemos colocar mais detalhes em ambientes mais distantes, como montanhas e edifícios, além das coisas à nossa frente. Isso não era possível com a GPU do PS3.”, disse Gromann.

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Mudanças significativas foram feitas em relação a detalhes adicionais e devem manter o jogador imerso na narrativa. Escayg cita como exemplo a cena de discussão entre Joel e Ellie: “Todas essas melhorias de animação tornam a cena mais forte. Porque você está aumentando a fidelidade da expressão. Você está fazendo gestos mais sutis que parecem mais naturais.”.

IA e novos recursos na jogabilidade

Um dos principais programadores do game, John Bellomy, afirmou que mudanças no sistema de combate foram trabalhadas pela equipe em relação ao jogo original. 

“Ao entrar em The Last of Us Part I, pegamos esses encontros de combate e aplicamos nosso mecanismo de IA e conjunto de ferramentas para realizá-los ‘de verdade’. Temos encontros mais dinâmicos graças à busca emparelhada e novos comportamentos de investigação, análise topográfica com localização de caminhos e sondagem de visibilidade, para que coisas como esgueirar-se e emboscada funcionem em mais situações. Estes acabam por tornar o jogo mais interessante para os jogadores.”, explicou Bellomy.

O número de NPCs (personagens não jogáveis) foram aumentados. O designer chefe, Christian Wohlwend, explicou que o hardware do PS3 limitava o número de inimigos que poderiam atacá-lo. Além disso, os combates devem ser mais dinâmicos com a melhoria na inteligência artificial dos inimigos.

O recurso de áudio 3D foi implementado e o feedback tátil do controle DualSense para emular novas sensações durante a jogabilidade.

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