Um levantamento realizado pela Fast Facts, da Trend Micro, empresa multinacional de cibersegurança com sede no Japão, revelou que o Brasil está no ranking dos cinco países que mais sofrem ataques ransomware, ocupando a quarta posição, atrás de EUA, Japão e Taiwan, e à frente da Turquia. Conforme divulgado pelo site Convergência Digital, a média de ataques ficou em torno de 1 milhão, depois do salto registrado em março, de 2,5 milhões.   

A pesquisa, que contabilizou ataques entre janeiro e junho, mostrou que no Brasil o setor governamental continua sendo o mais alvejado pelos criminosos digitais, sendo seguido pelas áreas de Educação e Indústria. Os segmentos de Seguros e Saúde também estão entre os preferidos para ataques do tipo. 

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Brasil está no ranking dos cinco países que mais sofrem ataques ransomware. Imagem: shutterstock

O país também se mantém entre os principais países que mais sofre ameaças de extorsão por e-mail (68% das ameaças detectadas eram por e-mail), incluindo os de cunho sexual. Neste sentido, o país perde apenas para os EUA e Índia. O top 5 de países com mais ataques por e-mail tem Estados Unidos (29,9%) como principal alvo, seguidos pela China (14,1%), Japão (7%), Alemanha (5,2%) e Rússia (4,7%). 

No geral, a pesquisa mostrou que os alvos preferidos dos cibercriminosos são as grandes empresas; apenas no primeiro semestre de 2022, cerca de 8 milhões e 32 mil ataques desse tipo já foram realizados em todo o mundo. 

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Embora a tendência de alta no número de ataques cibernéticos, observada até março, tenha começado a oscilar a partir de abril, quando teve ligeira queda, de janeiro a junho a Trend Micro bloqueou, ao todo, 63,7 bilhões de ataques cibernéticos – em 2021, o total do ano foi de 94,2 bilhões de tentativas, o que demonstra a tendência de crescimento neste ano. As famílias de malware com maior atividade em junho foram: Emotet, Webshell, Coinminer, Powload e Dloader. 

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