Um grupo de senadores americanos enviou questionamentos a Mark Zuckerberg, CEO da Meta, sobre como a empresa está trabalhando para impedir golpes em suas plataformas.

A pergunta enviada a Zuckerberg é motivada pela alta de golpes envolvendo criptomoedas. Em julho, a Federal Trade Commission (FTC), órgão americano de prevenção de golpes e fraudes, divulgou que mais de 46.000 pessoas perderam mais de US$ 2 bilhões em golpes de criptomoedas em golpes realizados entre janeiro de 2021 e março de 2022.

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Zuckerberg terá até 24 de outubro para responder as questões. (Imagem: Primakov / Shutterstock.com)

Os dados da FTC mostram que Instagram, Facebook e WhatsApp, todas plataformas da Meta, foram as mais utilizadas para a realização dos golpes de criptomoedas, sendo que 32% das fraudes por Instagram, 26% por Facebook e 9% por WhatsApp.

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“Estamos preocupados que o Meta forneça um terreno fértil para fraudes de criptomoedas que causem danos significativos aos consumidores”, diz a carta divulgada pelos senadores. “Embora os golpes de criptomoedas sejam predominantes nas mídias sociais, vários sites da Meta são locais de caça particularmente populares para golpistas”.

Na carta também é citado sobre o Facebook ter proibido anúncios referentes a criptomoedas em janeiro de 2018. Em que a rede social afirmou que muitas empresas de criptomoedas não estavam agindo de “boa fé” nos anúncios da plataforma.

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“Essa proibição mostra claramente que você entende os riscos representados por esse tipo de conteúdo para os usuários”, disseram os senadores.

Andy Stone, porta-voz da Meta, disse em comunicado via e-mail que os anúncios fraudulentos violam as políticas de anúncios e tornam negativa a experiência dos usuários. As pessoas por trás dos anúncios fraudulentos usam vários métodos e canais para alcançar as vítimas na Internet, e investimos recursos substanciais para detectar e prevenir golpes em nossas plataformas”.

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Os legisladores norte-americanos pediram que Zuckerberg responda até 24 de outubro sobre diversas questões de segurança, identificação de fraudadores, e colaboração da empresa com autoridades.

Via Bloomberg e Decrypt

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