A evolução das plataformas de low-code e os impactos na sociedade

Por Léo Andrade, editado por Ana Luiza Figueiredo 13/09/2022 08h00
low-code
Imagem: Shutterstock
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Já se fala sobre plataformas low-code há algum tempo, mas a cada dia que passa essa tecnologia se torna mais essencial. Na era da sociedade 5.0, desenvolver sistemas com agilidade se tornou um passo básico para as empresas responderem às demandas e aos imprevistos do mercado. Com a pandemia, o low-code ganhou ainda mais força como uma tecnologia aceleradora, que permite que os processos sejam atualizados de forma imediata, utilizando as melhores práticas em linguagens de programação, de forma fácil, ágil e em um curto período.

O termo low-code foi criado em 2014 pela consultoria Forrester para classificar plataformas que têm interfaces de desenvolvimento baseadas em Graphical User Interface (GUI). Ou seja, elas permitem um trabalho de codificação sem a necessidade de conhecer a linguagem de programação em si, o que viabiliza o desenvolvimento de aplicações com pouco ou nenhum conhecimento de códigos, tornando-o, assim, mais popular.

O low-code minimiza a codificação por meio de modelos pré-definidos, com técnicas de design gráfico, como o drag and drop (arrasta e solta) e ferramentas simplificadas para os programadores desenvolverem aplicativos ou softwares com pouca ou nenhuma programação manual.

Esse sistema se tornou possível devido ao grande avanço da tecnologia, que, hoje, nos oferece repertório de opções de ferramentas pré-prontas, que, juntas, podem criar novas aplicações. Nesse sentido, a ferramenta low-code é uma das mais sofisticadas quando se fala em abstração, ou seja, ela já traz blocos prontos e padronizados para serem encaixados em infinitas possibilidades de aplicações. Dessa forma é possível desenvolver novos sistemas modernos de forma mais visual e intuitiva. 

Outro destaque do low-code é a possibilidade de personalização, permitindo que o resultado fique de acordo com cada necessidade, atendendo a gargalos de projetos em nível particular. Esse modelo abre espaço para que o setor de TI possa explorar as possibilidades de criar um aplicativo ou software que seja específico para seus diferenciais ou serviços oferecidos.

O conceito dessas ferramentas que precisam de pouco ou nenhum código vem revolucionando o mercado de tecnologia e são essenciais para o futuro, acelerando a modernização e agilidade das empresas. Em breve, isso será o novo normal.

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Neste cenário, muitos podem pensar que existe a possibilidade de findar a atuação do programador ou desenvolvedor, mas o processo é justamente o contrário. A facilitação dos códigos ressignificou a profissão e colocou esses atores em um patamar ainda mais estratégico na sociedade e nas empresas.

O profissional ainda é peça-chave na criação dessas plataformas simplificadas, pensando e dando vida a opções criativas e inovadoras todos os dias. Além de trazer um número maior de pessoas para o universo da tecnologia, os profissionais e estudantes do segmento são essenciais no compartilhamento e na democratização da ciberinformação.

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Léo Andrade
Colunista

Léo Andrade é colunista no Olhar Digital

Ana Luiza Figueiredo é repórter do Olhar Digital. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi Roteirista na Blues Content, criando conteúdos para TV e internet.