O Departamento de Comércio dos Estados Unidos disse que chegou a um acordo cooperativo de pesquisa e desenvolvimento com a Alphabet Inc (GOOGL.O), proprietária do Google, para produzir chips que pesquisadores podem usar para desenvolver novos dispositivos de nanotecnologia e semicondutores.

O acordo foi assinado entre o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) do Departamento de Comércio e o Google. Os chips serão fabricados pela empresa de semicondutores SkyWater Technology (SKYT.O) em sua fábrica de semicondutores em Bloomington, Minnesota, informou o departamento nesta terça-feira.

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O Google arcará com os custos iniciais da organização e produção e subsidiará o primeiro lote, de acordo com o acordo. O NIST, com parceiros de pesquisa da universidade, projetará os circuitos para os chips.

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Profissional usando macacão segurando uma pastilha ou wafer de silício com luvas, ilustrando o processo de fabricação de chips ou semicondutores
Imagem: aslysun/Shutterstock

A moção de Chips e Ciência do governo Biden foi recentemente aprovada pelo Congresso e transformada em lei. Ele autoriza o financiamento destinado a impulsionar a produção doméstica de semicondutores em resposta as interrupções na cadeia de suprimentos.

Uma série de empresas anunciou novas fábricas de semicondutores como resultado da aprovação da legislação, que autorizou cerca de US$ 52 bilhões em subsídios governamentais para produção e pesquisa de semicondutores nos EUA, e um crédito fiscal para investimento em fábricas de chips estimado em US$ 24 bilhões.

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“O NIST prevê projetar até 40 chips otimizados para diferentes aplicações. Como o design dos chips será de código aberto, os pesquisadores poderão buscar novas ideias sem restrições e compartilhar dados e layouts de dispositivos livremente”, disse o Departamento de Comércio em comunicado.

Os parceiros de pesquisa que contribuem para o desenho dos chips incluem a Universidade de Michigan, a Universidade de Maryland, a Universidade George Washington, a Universidade Brown e a Universidade Carnegie Mellon.

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Os detalhes financeiros do acordo não foram divulgados.

Via Reuters

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