Uma novo experimento provou que é possível criar matéria do nada. Os pesquisadores envolvidos no estudo foram capazes de fazer campos elétricos fortes o suficiente em laboratório para a geração espontânea de pares partícula-antipartícula do nada. Até então, boa parte da comunidade científica acreditava que essa situação era impossível.

Essa investigação corroborou com a teoria proposta pelo físico estadunidense e ganhador do prêmio Nobel, Julian Schwinger, um dos maiores teóricos em eletrodinâmica quântica, com implicações fundamentais na física de partículas.

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Teorias sobre a criação da matéria

Com essa confirmação sobre a criação de matéria, os cientistas conseguiram provar que a física do nosso Universo não é tão objetiva e fatalista, como era previsto. Essa descoberta é o resultado de décadas de esforço e tentativas. Essa hipótese rondava o meio científico há mais de 70 anos.

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Quando os físicos quânticos começaram a buscar por fatores que explicassem o Big Bang (causas e evolução), várias teorias sobre a criação de matéria surgiram também. Até então, uma das poucas coisas que se tinha conhecimento era de que em algumas colisões entre duas partículas no espaço vazio partículas adicionais poderiam surgir. A potencialidade de campos eletromagnéticos fortes criarem matéria e antimatéria do nada também permearam o campo das hipóteses, neste caso, confirmada.

O Universo é composto por várias leis de conservação. Dentre elas, estão as que regem o campo da energia, carga e impulso. Na tentativa de entender completamente essas leis, os cientistas passaram décadas tentando descobrir como criar matéria.

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Porém, chegar a esse patamar sempre pareceu uma missão impossível para a comunidade científica. Agora, com esse conhecimento, os pesquisadores terão mais subterfúgios para compreender como o Universo se desenvolveu e como a matéria foi produzida do nada.

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