Um enorme vazamento de petróleo que atingiu a Paróquia de São Bernardo, no estado da Louisiana, nos Estados Unidos, pode ter origem criminosa. Segundo a agência de notícias local, FOX 8, cerca de 20 mil litros de petróleo atingiu os pântanos da região e uma hidrovia da subestação Entergy.
Diante da repercussão do caso, a empresa fornecedora de energia elétrica, responsável por abastecer mais de 3 milhões de consumidores, emitiu um comunicado à FOX 8, no qual alegou que “um ou dois dias antes de detectar o vazamento, dois grandes transformadores cheios de óleo foram roubados ou removidos da estação”.
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O xerife do condado de Paróquia de São Bernardo, James Pohlmann, declarou ao jornal local WGNO, que as autoridades foram acionadas pela população. “Recebemos uma chamada de atividade suspeita de que algo estava liberando um odor característico de um vazamento, próximo da Entergy”, disse Pohlmann.
O odor, relatado às autoridades, era oriundo do vazamento de petróleo, cuja causa o xerife ressalta que não foi acidental, e sim provocada. Após uma inspeção na situação, Pohlmann disse que “parece que algum tipo de plugue foi removido de um tanque” e isso gerou o vazamento. Além disso, ele disse que ainda não sabe o que causou o derramamento no chão, se foram danos criminais à propriedade ou roubo.
Vazamento de petróleo contido
Felizmente, por enquanto, o vazamento está contido. Portanto, a população não precisa se preocupar com novas surpresas. Além disso, o diretor de comunicações da Entergy Louisiana, Brandon Scardigli, declarou à agência de notícias local, WWLTV, que “o óleo não contém PCBs”.
De acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), os PCBs são encontrados em fluidos hidráulicos, resinas plastificantes, adesivos e óleo. Esse composto é formado por moléculas orgânicas aromáticos, que não possuem odor ou gosto. Segundo a companhia, a exposição humana às PCBs pode apresentar efeitos tóxicos. Animais expostos a altos níveis de PCBs tiveram repercussões negativas em diversos sistemas do corpo, que chegaram a desenvolver câncer.
O diretor explicou que “o brilho do óleo resultante parece estar consolidado, intacto e contido dentro de um boom de contenção flutuante”. Infelizmente, essa não é a primeira vez que atividades criminosas geraram um enorme vazamento de petróleo na Louisiana, no mês passado um cidadão russo foi condenado pela justiça norte-americana por despejar petróleo tóxico na costa do estado.
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