Por Raphael Negrão
Com o processo de digitalização e cenário pós-pandemia, a maioria da população prefere utilizar métodos com mais agilidade e praticidade para soluções no seu cotidiano. Exemplo disso, são os e-commerces que aumentaram seu faturamento em 785% no início de 2022, de acordo com a SmartHint.
Por falar em transformações e inovações em tecnologias, uma pesquisa realizada pela Opinion Box, mostra que as pessoas também estão aderindo às novidades nos meios de pagamento. As carteiras digitais já são realidade na vida de 47% dos consumidores brasileiros em 2022.
Mas, afinal, como elas funcionam? As carteiras digitais possuem serviços de transações on-line que atuam como facilitadoras de pagamentos de compras pela internet, com apenas alguns cliques. Nelas podem ser vinculados: cartões de crédito e contas de banco, por exemplo. Além disso, pagamentos podem ser realizados por aproximação, por meio do smartphone do usuário e também por pix.
O que também está em alta neste mercado é a confiança dos brasileiros nesse novo método de compras on-line. Prova disso está na pesquisa da Global Experian querevelou que 9 em cada 10 pessoas se sentem seguras ao realizar alguma transação via carteiras digitais. Com este dado é possível perceber que o comportamento do consumidor digital está cada vez mais conectado às inovações que trazem praticidade.
Quem precisa acompanhar essa tendência, para continuar com seus clientes e atrair mais usuários para as suas lojas virtuais, são as empresas. Elas possuem esse grande desafio nas mãos: se adaptar às necessidades de seu comprador, a cada novidade no mercado digital, independente do seu ramo de atividade.
Inclusive, o mundo gamer é um exemplo de que toda inovação pode ser inserida no dia a dia de seu usuário. As carteiras digitais já são utilizadas como forma de pagamento. A Codacash, por exemplo, é uma carteira digital que permite aos usuários recarregar com antecedência, comprar jogos e acessar seus conteúdos favoritos de maneira rápida e segura.
No longo prazo, a expectativa para as carteiras digitais é de que o Average Revenue Per Use (Receita Média por Usuário) e o Life Time Value (Valor do Tempo de Vida) aumente nas plataformas gamers, à maneira que os usuários são fidelizados e voltem a utilizar este serviço de pagamento pela empresa.
Um dos principais motivos para este usuário voltar a fazer negócio com a carteira digital, é a confiança, ou seja, a segurança que ele sente em fazer suas transações. Em números, o Brasil registrou mais de 5 mil tentativas de fraudes de identidade por hora e as fintechs são as mais visadas para esse crime, segundo pesquisa da idtech Unico.
Para evitar esse tipo de fraude, é preciso investir em equipes que monitorem esses dados todos dias para serem investigados com alertas, identificação de suspeitas nas atividades do usuário, de acordo com o volume de transações e pagamentos, além de repassar possíveis ações fraudulentas a serem corrigidas. Essas precauções já são adotadas por algumas empresas, assim como a Codashop.
De acordo com a Forbes, o mercado gamer tem a expectativa de movimentar US$ 200 bi até 2023, e a geração Z lidera esse tipo de pagamento via smartphone, com salto de 725% no número de operações, segundo o relatório de Análise do Comportamento de Consumo. Somando isso ao fato de que não há mais necessidade de ir às lojas físicas para comprar um jogo, é possível dizer que há um futuro bastante promissor para esta área.
* Raphael Negrão é Marketing Manager Brazil da Coda Payments
Imagem: Iurii Motov/Shutterstock
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