O crescimento em disparada do TikTok se deu graças ao seu formato de vídeos curtos. Agora, conforme os concorrentes pensam em dar uma chance à plataforma na corrida pelo dinheiro, o aplicativo chinês está concentrando suas forças nas transmissões ao vivo e em como elas podem ser usadas para vender serviços e produtos.

A dúvida em saber se as compras via transmissões ao vivo vão bombar fora da Ásia se manteve por um bom tempo. Até agora, as experiências do TikTok com outros mercados foram diferentes. O Financial Times informou que o app estava encerrando os planos de expandir as compras ao vivo pela Europa e nos Estados Unidos, depois de receber resultados decepcionantes no Reino Unido.

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Porém, no início deste mês, outro relatório do Financial Times apontou que essas compras nos EUA estavam de volta e crescendo progressivamente, bem a tempo de grandes marcas conseguirem participar dos momentos de festas de fim do ano.

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De acordo com o site The Verge, esse redirecionamento do recurso do TikTok foi reforçado por um novo relatório da Semafor, onde foi descrito os planos da empresa de exportar seu sucesso de compras ao vivo da China para os Estados Unidos.

O programa, que é aparentemente conhecido como “Projeto Aquaman”, impulsiona agências de mídias sociais no território chinês, assim como empresas de comércio eletrônico de transmissão ao vivo nos Estados Unidos. De acordo com a Semafor, no mínimo 20 empresas fazem parte do esforço e treinam os streamers participantes para aprenderem a agendar conteúdo, filmar e buscar hosts para essas transmissões.

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Se o TikTok conseguir promover transmissões ao vivo com sucesso, como uma maneira das marcas venderem produtos e os influenciadores monetizarem seus conteúdos, isso pode ser um novo fluxo de receita substancial para o aplicativo, que ganhar a maior parte do seu dinheiro hoje com anúncios.

tiktok produzindo vídeo

Forbes acusa TikTok de rastrear o GPS de usuários; rede social nega

ByteDance, empresa dona do TikTok, contou recentemente que a plataforma não coleta informações precisas de GPS dos usuários do Estados Unidos, o que significa que não conseguem monitorar esses usuários. A revista Forbes alega o contrário.

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A equipe de comunicação do TikTok publicou um tuíte em resposta à matéria da Forbes, na qual afirmam que a ByteDance planejava utilizar o aplicativo para rastrear a localização de alguns norte-americanos específicos.

Para saber mais, acesse a reportagem do Olhar Digital.

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