A guerra do streaming continua em alta no mercado e mais um concorrente está chegando para a competição. O YouTube está trabalhando para lançar um serviço de streaming que trará programas de TV e filmes para o interface da plataforma.

Segundo as informações do The Verge, as produções vão vir por meio de 35 serviços que já se encontram no mercado de streaming e o recurso se chamará Primetime Channels. O avanço pela ferramenta é uma aposta do YouTube para o futuro e a plataforma acredita que o público fiel deve comprar a ideia.

Entre os parceiros do YouTube, estão serviços de renome no mercado como a Paramount Plus e ofertas de nicho como o The Great Courses, plataforma de cursos e documentários disponível nos EUA. A empresa do Google trabalha também para ter o NBA League Pass, serviço da liga de basquete estadunidense.

Imagem: Reprodução/Shutterstock
Imagem: Reprodução/Shutterstock

Caso a ideia vá para frente, o serviço de streaming funcionaria como qualquer outro canal do YouTube, com uma página inicial com curadoria e vários vídeos, que seriam exibidos na seção Filmes e TV do aplicativo – além da possibilidade de encontrar os conteúdos através de resultados de pesquisas e recomendações. Outro detalhe é que o usuário poderá deixar comentários e clicar no ícone de ‘like’ ou ‘dislike’.

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A ideia, com isso, seria uma espécie de transformação dos executivos do cinema em criadores de conteúdo, algo que Erin Teague, chefe de esportes, filmes e programas do YouTube e líder do projeto Primetime Channels, explica o motivo. “É frustrante ter que pular de aplicativo em aplicativo para gerenciar sua assinatura entre aplicativos”, argumenta ele.

Uma tentativa de realizar uma estrutura única para um serviço de streaming é uma medida que muitas plataformas tentam fazer. Por outro lado, o YouTube tem a vantagem de já ser uma empresa com um nome forte na internet, com mais de dois bilhões de usuários utilizando o serviço do Google.

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Esse também é um ajuste do YouTube em relação aos trailers, que geralmente são conteúdos de séries e filmes. “Você assiste a trailers no YouTube e deixa o YouTube para começar do zero no serviço de streaming”, afirma Teague. “Então, pensamos: ‘O que aconteceria se apenas recolhêssemos essa experiência e tornássemos conveniente assistir a todo esse conteúdo em um só lugar?’”, completou.

Teague também garante que o serviço de streaming não será priorizado pelo YouTube. Inclusive, a nova experiência não terá lugar entre as classificações em primeiro lugar nos resultados de pesquisa (o famoso “Em Alta”) e não receberá promoção publicitária agressiva.

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Informações via The Verge