Francisley Valdevino da Silva, conhecido como “sheik dos bitcoins” foi preso na manhã desta quinta-feira (3) em Curitiba pela Polícia Federal. O empresário é suspeito de comandar fraudes bilionárias em operações de criptomoedas.

A prisão de Francisley faz parte da Operação Poyais, deflagrada em 6 de outubro. De acordo com a PF ele seria o responsável por uma organização criminosa que cometeu práticas fraudulentas com criptomoedas no Brasil e exterior. 

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(Imagem: Reprodução)

Sua prisão foi motivada descumprimento de medidas cautelares que impediam o bilionário de continuar administrando suas empresas. Na investigação, a polícia descobriu que o empresário estava realizando encontros frequentes com funcionários de suas empresas.

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“Considerando a atualidade e periculosidade das ações do investigado, o qual, mesmo solto, continuou a criar e gerir plataformas virtuais usadas para promoção de esquemas de pirâmides financeiras, a prisão preventiva foi decretada pela Justiça Federal também para garantia da ordem pública e econômica, buscando-se, assim, o fim da atividade delitiva.” disse a Polícia Federal de Curitiba em comunicado.

Francisley é investigado por comandar um esquema de pirâmide financeira por meio de seu grupo empresarial composto por aproximadamente 100 empresas. 

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De acordo com O Globo, o “sheik dos bitcoins” tinha clientes famosos como Sasha Meneghel – filha da apresentadora Xuxa – e seu marido João Figueiredo, que perderam cerca de R$ 1,2 milhão em investimento feito em uma das empresas de Francisley.

O cantor sertanejo, Wesley Safadão, também alega ter sido vítima do suposto golpista. Francisley chegou a receber um avião avaliado em R$ 37 milhões como uma forma de garantia de pagamento pelo seu investimento feito em uma das empresas do “sheik dos bitcoins”.

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Foi também sócio do pastor Silas Malafaia em um comércio de produtos religiosos.

Outra ação coletiva aberta há quase dois anos investiga se o “sheik dos bitcoins” e outros possíveis envolvidos com grupos criminosos teriam desviado até R$ 4 bilhões das vítimas brasileiras.

“As investigações da Operação Poyais continuam, não apenas para cessação das atividades criminosas, mas também para a elucidação da participação de todos os investigados nos crimes sob apuração, bem como o rastreamento patrimonial para viabilizar, ainda que parcialmente, a reparação dos danos gerados às vítimas.”, finalizou a PF.

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