De acordo com Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os casos de síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) em crianças de até quatro anos está em alta. Segundo o levantamento, o principal agente causador agora está sendo o vírus sincicial respiratório (VSR), responsável pela maioria dos casos de infecções do trato respiratório em bebês.
O documento, divulgado nesta sexta-feira (4), analisou os casos de SRAG das últimas quatro semanas. Os dados mostraram que o VSR superou os casos de SRAG por SARS-CoV-2, vírus da covid-19, que até então era o maior responsável pelas síndromes. A SRAG é resultado de casos em que síndromes gripais evoluem e causam hospitalizações.
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![Síndrome respiratória SRAG](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2022/06/sindrome-respiratoria-aguda.jpg)
O boletim mostra que entre os casos com resultado laboratorial positivo para vírus respiratórios, 19,9% foram por Influenza A; 0,6%, Influenza B; 26,4%, VSR; e 26,0%, SARS-CoV-2. Entre os óbitos, o SARS-CoV-2 continua a dominar, com 68,6%.
Ainda conforme o estudo, o estado de São Paulo segue mostrando a presença significativa de casos positivos para Influenza (gripe) nas últimas semanas, enquanto os demais estados, que tiveram sinal de aumento na presença deste vírus no mês anterior, vivem possível interrupção no crescimento, embora os dados laboratoriais ainda sejam considerados preliminares.
No estado do Amazonas também foi observado aumento de casos positivos de covid-19, o que pode explicar o sinal de crescimento nos casos de síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) na população adulta do estado — especialistas falam, inclusive, de um aumento geral nos casos de covid diante da proximidade das festas de fim de ano. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, a tendência de alta, que já avança na Ásia, Europa e EUA, já pode ser sentida no número de novos diagnósticos e internações.
Além do Amazonas, há tendência de aumento na SRAG em Alagoas, Amapá, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco e São Paulo. Na maioria dos casos, o aumento de hospitalizações está concentrado na faixa etária das crianças e associado ao VSR.
Com informações da Agência Brasil e Folha de São Paulo
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