É apaixonado por Fuscas, mas acha que falta um toque de tecnologia a esse clássico da Volkswagen? Saiba que você não está sozinho.

Pensando nisso, um grupo de estudantes de Fortaleza, no Ceará, resolveu se unir para dar uma “turbinada” em um simpático modelo ano 1976.

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O veículo foi integrado à Alexa e ganhou várias funcionalidades. Uma delas permite ligar e desligar faróis por meio de comando de voz.

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O carro também é capaz de fazer o reconhecimento facial e identificar se o condutor tem mais de 18 anos de idade. Sem essa confirmação, o Fusca não sai do lugar.

E os recursos de segurança vão além. O “Fusquinha high-tech” também consegue realizar o monitoramento contínuo do estado de sonolência do motorista. Se ele cochilar, um alarme dispara para despertar o condutor.

Veja como o sistema funciona:

Fusca com Alexa fez sucesso em evento de inovação

Esse curioso protótipo, resultado de uma parceria entre a UniAteneu e a Pixels Escola, foi exposto na Feira do Conhecimento, realizada no início deste mês, no Ceará. Ricardo Silva Gurgel Fernandes, um dos envolvidos no projeto pela UniAteneu, diz que o veículo fez muito sucesso por lá.

“O público amou muito, gostou muito das tecnologias embarcadas, todo aquele software de reconhecimento facial. Foi algo totalmente inovador para eles. Muitas pessoas realmente não tinham contato com essas tecnologias e ficaram surpresas com o que a computação pode fazer. E esse é um dos motivos também para estarmos nesse projeto, que é justamente a acessibilidade para a população. Ter esses sistemas inteligentes mais acessíveis à população. Além, é claro, de contribuir para a segurança e redução dos acidentes de trânsito”, destacou.

Fusca high-tech: estudantes brasileiros criam protótipo "turbinado" com Alexa. Imagem: Laruanny Carvalho de Sousa
Estudantes apresentaram protótipo de Fusca “high-tech” na Feira do Conhecimento, no Ceará. Imagem: Laruanny Carvalho de Sousa

Mas, e agora? Será que esse Fusca conectado tem chances de chegar às ruas? Segundo Ricardo, a equipe busca aprimorar ainda mais o projeto para que isso se torne realidade.

“Para o futuro, a gente espera que a gente consiga colocar nas estradas. Fazer um sistema autoguiado. E a gente precisa também de um motor elétrico para colocar nele, fazer todo o carro como um projeto verde, ecologicamente correto e sustentável”, concluiu.

O trabalho foi coordenado pelo professor Sandro Mesquita (UniAteneu e Pixels) e, além de Ricardo, contou com a participação de Francisco Wesley de Oliveira Alves, Francisco Marcelo de Sousa Junior, Paulo Nickolas Madeiro de Sousa Nascimento, Rayssa Victoria de Araújo, Ávila Lima Alves, Paulo André Mendes Costa, Italo Gadelha Cavalcante Bezerra, Ricardo Silva Gurgel Fernandes, Valéria Ramos Pinheiro, Bianor Oliveira de Medeiros e Rigoberto Moreira de Almeida Junior.

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