A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu, após reunião realizada na terça-feira (22), pelo retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras em aviões e aeroportos do Brasil. A exigência volta a ser aplicada após mais de três meses da derrubada da medida pela reguladora. 

De acordo com informações do G1, a adoção não é imediata, dando um tempo para a adaptação: o retorno do protocolo começa a valer na sexta-feira (25). 

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A maioria dos integrantes da diretoria da Anvisa votou a favor da volta das máscaras nos ambientes mencionados, seguindo a recomendação de diversas entidades médicas e especialistas em infectologia. A decisão também seguiu dados do Ministério da Saúde e de outros órgãos, que apontam o aumento de casos de covid-19 devido a pelo menos quatro novas variantes da Ômicron. 

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Conforme o diretor-presidente da reguladora, Antonio Barra Torres, o tema voltou a ser debatido após a agência receber manifestações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass). 

máscaras nos aviões
Imagem: EugeneEdge/shutterstock

Torres, que votou a favor da volta do uso das máscaras, apontou ainda que há um novo cenário epidemiológico da covid, principalmente com a aproximação de férias escolares e festas de fim de ano, “com o provável aumento de circulação e maior exposição ao vírus e crescimento de taxas de contágio observadas em diversas localidades no país”. 

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Embora a obrigatoriedade do uso de máscaras tenha voltado, não houve mudanças nas determinações sobre o uso máximo da capacidade no transporte de passageiros, mantendo o estabelecido em maio deste ano — quando a Anvisa liberou também o serviço de bordo nas aeronaves. 

Anvisa também aprovou vacinas bivalentes 

Na mesma reunião, a Anvisa também autorizou o uso emergencial de duas vacinas da Pfizer atualizadas para agir contra as subvariantes da Ômicron. Considerados de “segunda geração”, os imunizantes já podem ser usados no Brasil, mas o Ministério da Saúde ainda não deu detalhes sobre negociações com a farmacêutica. 

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