Ativa de 4 a 17 de dezembro, a chuva de meteoros Geminídeas, um dos eventos astronômicos mais aguardados do ano, é a última de 2022. Ela atingiu seu pico entre terça (13) e quarta-feira (14), oferecendo as melhores oportunidades para ver incríveis “estrelas cadentes”, que, nesse caso em específico, são bem brilhantes e podem ser até coloridas.

Aqui no Brasil, foi possível observar uma média entre 15 e 25 meteoros por hora, dependendo das condições meteorológicas dos locais. Em outros lugares do mundo, como na Carolina do Norte, nos EUA, foram vistos 15 deles em um intervalo de apenas meia hora, segundo o site Space.com.

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Na Califórnia, o fotógrafo Tayfun Coskun capturou algumas belas listras de estrelas cadentes acima de um naufrágio em Point Reyes, uma carcaça de barco de pesca encalhado na areia perto da pequena cidade de Inverness, a cerca de 64 km a noroeste de São Francisco. 

A fotógrafa Paula Corrette, de Tucson, no estado norte-americano do Arizona, compartilhou uma foto incrível mostrando um céu repleto de estrelas e um imenso rastro luminoso logo acima da grande mancha avermelhada Marte. “Um pouco de condensação na lente adicionou um tantinho de brilho a Marte quando um meteoro passou”.

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Outro fotógrafo, Frankie Lucena, compartilhou um clipe mostrando uma faixa brilhante de luz cruzando o céu escuro perto da estação de radar Lajas Aerostat, de Porto Rico. 

O geógrafo e fotógrafo da natureza Peter Forister, da Virgínia, nos EUA, fez um belo registro em Big Meadows, no Parque Nacional Shenandoah, que fica nas montanhas Blue Ridge.

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Saiba mais sobre as chuvas de meteoros Geminídeas

A maioria das chuvas de meteoros é gerada por detritos da passagem de cometas. No caso da Geminídeas, no entanto, ela é formada por resíduos do asteroide 3200 Faetonte – uma rocha espacial que “imita” o comportamento de um cometa. 

Esse asteroide mede em torno de 5,8 km de largura e, conforme se aproxima do Sol, vai se tornando mais brilhante (de forma parecida com a que fazem cometas, que são aquecidos e ficam mais ativos e brilhantes quando perdem gases e poeira com o calor). Os cientistas creditam a “atividade cometária” de Faetonte ao sódio.

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Por serem mais densas que o habitual, as pequenas rochas espaciais oriundas desse asteroide entram em nossa atmosfera de maneira muito mais lenta, gerando rastros luminosos duradouros e até bolas de fogo esverdeadas.

Esse asteroide mede em torno de 5,8 km de largura e, conforme se aproxima do Sol, vai se tornando mais brilhante (de forma parecida com a que fazem cometas, que são aquecidos e ficam mais ativos e brilhantes quando perdem gases e poeira com o calor). Os cientistas creditam a “atividade cometária” de Faetonte ao sódio.

Por serem mais densas que o habitual, as pequenas rochas espaciais oriundas desse asteroide entram em nossa atmosfera de maneira muito mais lenta, gerando rastros luminosos duradouros e até bolas de fogo esverdeadas.

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