Em 2019, a icônica catedral de Notre Dame, datada do século 12, pegou fogo durante um projeto de reforma e restauração. Desde então, o governo francês avançou com uma reconstrução que tem por objetivo restaurar a arquitetura gótica histórica da catedral, serviço que os oficiais da igreja esperam que seja concluído em 2024. Em março de 2022 a equipe responsável pela restauração encontrou dois sarcófagos de chumbo sob a construção.

Leia mais:

publicidade

Algumas descobertas já foram feitas acerca dos achados, entre elas, uma das pessoas às quais pertencem. Um dos sarcófagos pertence a um alto dignitário da Igreja Católica, o clérigo, já identificado, Antoine de La Porte. Ele viveu no século 18 e morreu em uma véspera de Natal. Os arqueólogos que estudam os objetos, também comunicaram que os dentes do clérigo eram “extraordinariamente bons”.

Sobre o outro sarcófago, ainda não se sabe muito sobre seu dono. Sabe-se que a tumba, que é mais antiga, pertenceu a um homem que viveu cerca de 30 anos. A partir da análise do osso pélvico do cadáver pode-se perceber que se tratava de um cavaleiro, o que rendeu o apelido de “Lhe Cavalier”. Acredita-se que ambas as tumbas pertenciam a pessoas importantes e prestigiadas da época devido a localização em que foram enterrados em Notre Dame.

publicidade

Outras descobertas da restauração de Notre Dame

Além dos sarcófagos, os arqueólogos também encontraram muitas sepulturas enterradas no solo da catedral de Notre Dame de diferentes camadas. A descoberta indica que o local foi usado como cemitério por um longo período de tempo. As sepulturas datam do século 14 e repousam em solos que podem remontar ao início do século 13.

A escavação também revelou outra descoberta extraordinária: um poço cheio de esculturas pintadas que já fizeram parte da tela de madeira de Notre Dame – a divisória ornamentada que divide a capela-mor e a nave, ou as diferentes extremidades da catedral. 

publicidade

Essa tela foi construída por volta de 1230 DEC e destruída no início de 1700, de acordo com o comunicado. O arquiteto francês Eugène Viollet-le-Duc (1814-1879) descobriu anteriormente outros fragmentos dessa tela, que agora estão em exposição no Museu do Louvre.

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!