O Uber sofreu novamente com vazamento de dados de seus funcionários. No último sábado (10), um agente chamado “UberLeaks” começou a divulgar dados que teriam sido roubados da empresa em um popular fórum de hackers.

De acordo com reportagem do site BleepingComputer, as informações vazadas são do código-fonte de plataformas de gerenciamento de dispositivos móveis (MDM) que são usados pela Uber, Uber Eats e serviços terceirizados: Tectivity e TripActions.

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Postagem que divulga os dados vazados. (Imagem: Reprodução/ Bleeping Computer)

Ainda segundo informações, os dados vazados estão relatórios de gerenciamento de TI, relatórios de destruição de dados, nomes de login do Windows, e-mails e outras informações da empresa. As informações comprometem a segurança de mais de 77 mil funcionários da empresa.

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O grupo de hackers Lapsus assumiu a autoria do ataque, tanto que cada uma das quatro postagens feitas no fórum de hacker se refere a um membro do grupo. Porém, após a publicação da reportagem, o Uber informou ao site de cibersegurança que o grupo de cibercriminosos não tem relação com o ataque. 

O Lapsus$ é responsável por diversos ataques cibernéticos significativos. Em setembro deste ano o grupo se responsabilizou pelo primeiro vazamento ao Uber. Acredita-se que o jovem acusado de divulgar os vídeos de GTA 6 também está envolvido com o grupo de cibercriminosos.

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No Brasil, o Lapsus também se responsabilizou pelos ataques que deixaram os sistemas do Ministério da Saúde inoperantes.

O Uber comunicou que o vazamento de dados recente não tem relação com o ataque de setembro e que os dados de clientes não haviam sido comprometidos. Posteriormente o Uber afirmou que o vazamento de dados aconteceu por meio da empresa terceirizada, Teqtivity.

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“Estamos cientes de dados de clientes que foram comprometidos devido ao acesso não autorizado aos nossos sistemas por um terceiro mal-intencionado. Ele conseguiu obter acesso ao nosso servidor de backup Teqtivity AWS que hospedava o código Teqtivity e arquivos de dados relacionados aos clientes Teqtivity”, informou a empresa em comunicado.

O acesso a esse servidor permitiu que os cibercriminosos vissem informações de dispositivos como número de série, marca, modelos e especificações técnicas. Além disso, também permitiu acesso a informações do usuário: nome, sobrenome, endereço de e-mail comercial e detalhes do local de trabalho. 

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