É hora de desmistificar as migrações tecnológicas na gestão da saúde 

Com o apoio da equipe de serviços técnicos é possível garantir um menor tempo de parada do sistema e a certeza de que o legado estará disponível para as novas funcionalidades da versão web
Por Redação, editado por Matheus Barros 22/12/2022 08h00
Migração tecnológica
Imagem: ZinetroN/Shutterstock
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Por Dennis Lima, diretor de Unidade de Negócios | MV Serviços Técnicos

Migrações tecnológicas em hospitais tendem a ser encaradas como ônus pela gestão da Saúde, o que é um equívoco, como vou explicar. A começar pelo fato de que o investimento na adoção do que há de melhor e mais atualizado em tecnologia é sempre necessário para trazer mais benefícios para as instituições e para os pacientes, especialmente em termos de eficiência e segurança às operações e racionalização do trabalho da equipe, consequências que, claro, acabam levando ao retorno financeiro. Por isso, se a atualização de soluções costuma deixar você e sua equipe receosa, eu quero explicar por que é hora de rever esse conceito.

Em primeiro lugar é importante entender o conceito de restrição tecnológica que existe em tudo o que consumimos nesse quesito. Pense, por exemplo, nos smartphones que você precisou trocar nos últimos anos por causa das atualizações de sistema operacional. Pois é, com um sistema de gestão hospitalar não é diferente. Sem tal feito, é impossível evoluir na tecnologia para poder contar com o suporte atualizado dos fornecedores, especialmente naquilo que se refere ao banco de dados e aos servidores de aplicação.

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Mas não é apenas isso que compromete o uso completo do sistema. Sem a devida migração tecnológica, todas as novas funcionalidades que são constantemente acrescentadas ao software simplesmente não vão conseguir rodar por causa da incompatibilidade. 

Estamos falando de um ecossistema enorme de soluções que foram criadas, justamente, para facilitar o dia a dia dos profissionais da Saúde.  Dê só uma olhada:

Claro, eu entendo os principais receios antes de tomar uma decisão por migrar o sistema, afinal, estamos falando de um projeto importante, cujo ciclo completo pode levar cerca de seis meses para ser concluído. E entre eles, o de que tudo pare de funcionar aparece no topo da lista. Para quem compartilha desse tipo de incerteza eu digo logo: isso nunca aconteceu. E falo com a experiência de nos últimos três anos ter feito mais de 50 migrações tecnológicas entre nossos parceiros. A verdade é que com o nosso time técnico envolvido no projeto sempre foi possível resolver os desafios e superar as barreiras sem precisar apelar para o rollback.   

Outra premissa durante o projeto e que tem agradado a gestão da saúde é a de sempre manter os dados intactos no novo sistema. Isso significa que o médico que estava acostumado com a versão desktop verá os mesmos dados de seus pacientes na nova versão web com. gerenciamento HTML5. Para o usuário, portanto, a sensação é de continuar exatamente de onde parou antes da migração – tendo acesso, claro, a uma interface nova e melhorada. 

O compromisso, inclusive, é o de melhorar o tempo de parada do sistema no momento da migração. E a cada novo projeto temos conseguido encurtar esse período. Hoje, isso acontece em até 12 horas: normalmente começa à meia-noite e no dia seguinte está tudo pronto para começar a rodar.

Mas dá para ser ainda mais rápido. No Hospital e na Associação Mãe de Deus de Porto Alegre (RS), por exemplo, nossa equipe conseguiu antecipar em 5 horas o período de parada do sistema com a migração.  Deu certo e nenhum dado ficou para trás.

A migração de sistemas, portanto, tem a premissa de levar todas as informações disponíveis em sistema para um ambiente HTML5, do mesmo jeito que elas estão disponíveis para os usuários. Mas eu costumo dizer que o ganho maior em fazer um projeto como este é o de ter acesso às novas funcionalidades, que trazem mais opções dentro dos produtos, pensadas, justamente, para o futuro da gestão da Saúde — que a cada dia é mais digital.

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Redação é redator(a) no Olhar Digital

Matheus Barros
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Formado em Jornalismo pela FIAM FAAM, Matheus Barros iniciou seu trabalho em redação jornalística no portal da RedeTV! e hoje atua como repórter de Internet e Redes Sociais do Olhar Digital.