O maior da história do futebol e único tricampeão mundial morreu nesta quinta-feira, 29 de dezembro, aos 82 anos em São Paulo. Na suas duas décadas de carreira, Pelé bateu recordes e colecionou títulos.

Em um mundo sem celulares e redes sociais, o Rei do Futebol também teve alguns carros icônicos na garagem, desde modelos mais populares como o Fusca até um sedã raro da alemã Mercedes-Benz.

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Em 1956, ano de estreia no Santos, o jogador recebeu o seu primeiro carro aos 16 anos, um Fusca entregue pela Volkswagen.

Imagem: Acervo Pelé/Reprodução

Dois anos depois, já com o status de campeão do mundo, o camisa 10 ganhou um microcarro Romi-Isetta de representantes da marca em Bauru, São Paulo, cidade onde começou sua carreira. O veículo foi vendido e até hoje não se sabe qual foi o seu paradeiro.

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Pelé também teve o primeiro exemplar do sedã de luxo Aero Willys 2.600, prêmio dado pela conquista da segunda Copa do Mundo do Brasil em 1962, no Chile. Imagem: Divulgação

Após o seu milésimo gol — marcado em 19 de novembro de 1969 no Maracanã contra o Vasco —, Roland Endler, um dos presidentes do clube alemão Bayern de Munique, decidiu presentear o Rei com um Mercedes-Benz 250 W114 pelo feito, um dos carros mais raros do Brasil na época.

Em 1974, ano de Copa do Mundo na Alemanha, a montadora trocou o 250 W114 por um 280-S. Imagem: Acervo Pelé/Reprodução

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Pelé também foi parceiro da Honda nas propagandas da moto mais vendida da história no Brasil, a Honda CG 125, criada como uma versão de baixo custo da marca japonesa em meados da década de 1970. A empresa buscava por uma figura familiar para dar início às suas operações em solo brasileiro.

O convite para o Rei partiu de Soichiro Honda, fundador da montadora. Imagem: Honda/Divulgação

Em 1970, Pelé também se envolveu em uma polêmica sem querer após vencer o tri campeonato mundial. Paulo Maluf, então prefeito de São Paulo, decidiu comprar 25 Fuscas como prêmio para a Seleção Brasileira pela conquista. A questão foi: o político usou dinheiro público para comprar os carros. O resultado foi uma briga judicial que durou 36 anos.

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Com informações do Auto Esporte.

Imagem principal: Instagram/@Pele/Reprodução

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