Pesquisas realizadas nos Estados Unidos revelam que cerca de 120 mil extubações ocorrem por ano (a maioria delas não realizadas por médicos ou enfermeiros, e sim resultado de quedas ou remoções pelos pacientes), ocasionando em torno de 33 mil mortes que seriam evitáveis através de um sistema que possibilitasse o monitoramento de tais situações.

Monitorar os pacientes 24 horas por dia exige um grande volume de profissionais trabalhando nos hospitais. Pensando nisso, a NTT DATA desenvolveu uma solução conhecida como “Virtual Patient Observation” (VPO – “Observação Virtual de Paciente”, em tradução livre).

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(Imagem: TommyStockProject/ Shutterstock)

Essa solução, por meio do uso do 5G, Edge Computing e inteligência artificial, realiza o monitoramento dos pacientes 24 horas. Isso dispensa a presença da equipe de enfermagem nos quartos. As imagens, capturadas por câmeras que monitoram o tempo todo o paciente, são transmitidas a plataforma da solução, onde são analisadas por um software, que classifica as imagens em três categorias: sem risco de evento adverso, risco médio e risco iminente.

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No caso de uma das duas últimas opções, que podem incluir eventos como quedas, extubação voluntária ou involuntária e pedido de ajuda a enfermeiros, a equipe médica é prontamente acionada por um alarme disparado pelo equipamento.

“Trata-se de uma tecnologia construída com o foco no apoio médico em situações críticas”, afirma Marco Galaz, sócio de Telecom da NTT DATA. “Ao mesmo tempo em que garantimos maior segurança ao paciente, otimizamos o tempo dos profissionais de saúde, que podem focar seus esforços em tarefas urgentes e em que a participação humana seja necessária”.

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Além do uso da tecnologia para prever situações que coloquem em risco a vida do paciente, o VPO também faz um mapeamento completo do quarto, detectando desde objetos como camas e cadeiras até a presença de enfermeiros, além de fazer um consumo sustentável de energia e possuir escalabilidade para hospitais de diferentes tamanhos.

Cuidado com os dados – manutenção da privacidade dos pacientes

A ferramenta leva em consideração a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Todas as informações capturadas pelas câmeras são utilizadas exclusivamente pela ferramenta, e não são armazenadas. Assim, se previne o uso de qualquer imagem do paciente num ambiente fora do propósito para qual a imagem é capturada.

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“O uso responsável de dados sensíveis, especialmente na Saúde, é cada vez mais necessário, ainda mais considerando novas regulações e os crescentes incidentes de vazamentos dessas informações. Ao garantirmos que nada capturado possa sair do ambiente médico, mantemos como único foco da nossa ferramenta a melhora na vida das pessoas”, afirma Galaz.

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