No início desta semana, o Twitter divulgou que está planejando reverter a proibição de anúncios políticos pela plataforma nos próximos dias. Essa medida havia sido aplicada originalmente em 2019 e na época, a empresa afirmou que “o alcance da mensagem política deve ser conquistado, não comprado”.

Nesse sentido, o Twitter caminhava por uma trilha diferente de outras redes sociais, como o Instagram e o Facebook. Na atualidade, contudo, a empresa procura reduzir alguns dos gastos com a plataforma.

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Em novembro, o atual proprietário do Twitter, Elon Musk, culpou “grupos ativistas” por pressionar os anunciantes a suspender peças publicitárias na rede social. O empresário também entrou em conflitos com a Apple após a paralisação temporária de anúncios na plataforma, ao acusar a gigante tech de “odiar a liberdade de expressão nos EUA”.

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O Twitter também comunicou em sua página que anúncios de causas relacionadas a mudanças ambientais e igualdades sociais terão as normas atenuadas. “Anunciantes cujos anúncios baseados em causas segmentam apenas dentro dos Estados Unidos estão isentos das restrições listadas acima”, escreveu.

Imagem: Reprodução/Shutterstock
Imagem: Reprodução/Shutterstock

Uma das prioridades de Musk ao assumir o Twitter passa por otimizar o lucro da empresa. Apesar do plano de assinatura de US$ 8 mensais no serviço Blue, a dependência da publicidade ainda é alta. Desde a chegada do empresário até a rede social do passarinho azul, as projeções de receita interna foram reduzidas com as pausas de anúncios por parte de várias companhias.

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Por enquanto, não há detalhes sobre essa nova medida do Twitter e como irá funcionar essa garantia de receita para a empresa. Musk havia prometido fazer enquetes sobre mudanças políticas na plataforma, mas a suspensão de anúncios políticos não passou pelos seus tradicionais questionamentos.

Informações via TechCrunch

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