A Apple não deve renovar o visual de seus computadores mais potentes e voltados para o público criativo: os Mac Pro. É o que acredita Mark Gurman, dizendo em sua newsletter Power On deste domingo (8). Para o analista, a carcaça do atual modelo com processador Intel Xeon W será reutilizada para abrigar o suposto chip ARM M2 Ultra.

Quando a Apple começou a mudar seus computadores para o chip M1, ela fez isso com os MacBook Pro, Air e o Mac Mini, mantendo exatamente a mesma carcaça dos modelos com processadores Intel e trocando apenas as partes internas e algumas peças não mais necessárias, como a ventoinha do portátil mais econômico da marca – os MacBook Air com M1 e o M2 utilizam resfriamento passivo, não ativo.

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O mesmo deve acontecer com o Mac Pro com cara de ralador de queijo. É o que reforça Mark Gurman, apontando para o lançamento deste potente computador com uma versão mais forte do Apple M2, chamado até então de M2 Ultra. Para o analista, manter o design nem é a parte menos empolgante deste lançamento, pois a marca da maçã pode impedir o upgrade de RAM neste modelo.

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Chip Apple M2 pode ser o culpado

O motivo desta mudança não está ligado com o computador em si, ou a carcaça, mas a natureza do chip ARM utilizado pela Apple em todas as suas soluções: a memória RAM vem soldada dentro do silício, seja em um iPhone, iPad, iPod Touch ou em todos os Macs com M1 e M2, independente da variante.

Enquanto a RAM pode não ser alterada pelo usuário, o que é péssimo para um Mac Pro onde a longevidade do sistema é importante, o armazenamento deve continuar disponível para upgrade. Gurman acredita que este computador chegará em sua versão com chip M2 Ultra ainda com duas entradas para SSD extra, além de outra para placa de vídeo dedicada.

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O mesmo deve acontecer para placas de rede e demais expansões possíveis. Todas impossíveis no atual Mac Studio.

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