Metaverso e XR pra já

Apesar de todo o Hype, o Metaverso, assim como as realidades estendidas, não podem ser consideradas revolução, mas sim, uma evolução
Por Redação, editado por Ana Luiza Figueiredo 10/01/2023 08h00
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Imagem: Shutterstock
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Já se imaginou num mergulho com tubarões brancos nos corais da Austrália? Numa festa exclusiva do lançamento do novo hit na mansão do seu ídolo favorito? Tranquilamente do conforto da sua casa? Ou ainda você consertar seu computador ou mesmo seu carro com apoio de um expert, sabendo onde e como deve mexer em tempo real? Fantástico o que pode ser experienciado em XR, que inclui (realidade virtual, aumentada e mista, e também o metaverso), nesse admirável mundo novo das realidades estendidas.

Apesar de todo o Hype, o Metaverso, assim como as realidades estendidas, não podem ser consideradas revolução, mas sim, uma evolução. Quem estuda e atua no mercado já convive com esses termos há anos e percebe-se uma enorme aceleração do setor nos últimos anos.

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Nós na XRBR, Associação Brasileira de Realidade Estendida, estamos juntos há pelo menos 7 anos estudando as possibilidades das realidades estendidas E o Metaverso? Embora o metaverso não precise existir exclusivamente em XR, é a versão dele que está recebendo mais atenção. Estes conceitos estão interligados e as possibilidades de uso de XR são infinitas. O futuro traz ótimas perspectivas, vemos um crescimento e fortalecimento do mercado e usos em todas as áreas, especialmente na indústria (com treinamentos, ativações em eventos, vendas e pós-venda, suporte remoto, on boarding, design colaborativo remoto), setor imobiliário, moda, varejo, Games, fitness, serviços financeiros, publicidade, ambiente de trabalho e ferramentas de colaboração, educação, eventos.

Realidade aumentada parece mágica, serve para aumentar, acrescentar informação, a realidade virtual é imersão, te transporta para um outro lugar, a realidade mista é hiper-realidade é sensação de verdade, o metaverso é uma vida rolando em paralelo, em alternância. Para se aventurar por esse novo mundo, é importante começar, experimentar, testar, errar, melhorar a cada passo. Vale conhecer o uso e o potencial de cada uma, para cada situação e necessidade.

As realidades estendidas não são uma ameaça, nem uma promessa, mas tudo indica que é assim, desse jeitinho meio híbrido, que conecta o digital com o virtual através de imersão, experiência, como as coisas serão daqui pra frente.

Por Simone Kliass, fundadora e vice-presidente da XRBR (associação brasileira das empresas e profissionais de realidades estendidas), lead ambassador da Women in Voice e consultora de locução no Edge Studio em Nova York.

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Redator(a)

Redação é redator(a) no Olhar Digital

Ana Luiza Figueiredo é repórter do Olhar Digital. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi Roteirista na Blues Content, criando conteúdos para TV e internet.