O grupo brasileiro de hackers Eter Sec, conhecido como uma célula do Anonymous, divulgou os possíveis responsáveis por organizar e financiar os atos terroristas que ocorreram em Brasília no último domingo (8).
Ao todo são 50 nomes que o grupo de hackers brasileiros alega terem financiado ou organizado os atos golpistas. Entre eles estão figuras políticas como Magno Pereira Malta (ex- senador do Espírito Santo), Vanirto Jose Conrad (vereador de São Miguel do Oeste) Luciano Zucco (deputado federal do Rio Grande do Sul), Erica Clarissa Borva Cordeiro (Deputada estadual de Pernambuco) e mais.
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A lista completa também conta com diversos empresários e figuras ligadas a polícias de todo o Brasil.
“Dentre as inúmeras lideranças identificadas, há também aqueles envolvidos não somente nos atos terroristas, mas com extenso histórico de outros crimes e transgressões”, diz a Eter Sec em comunicado.
A lista conta diversas informações sobre as pessoas que estão supostamente ligadas aos atos, como nome, CPF, contas em redes sociais, data de nascimento, empresas e muito mais.
“Como vimos nos exposeds passados, é extensa a lista de empresários e outras personalidades patrocinando e manipulando tais atos golpistas. O que ainda não foi exposto ao povo é o que está atrás da cortina. Figuras da elite gerenciando e financiando atos antidemocráticos. Ônibus e viagens para Brasília, bancadas por dirigentes e chefes de estados. Pessoas usando de suas finanças para insuflar algo que apenas incita ódio e impõe movimentos contra a democracia” diz o grupo.
Em depoimento ao Olhar Digital, a Eter Sec afirma que os nomes foram obtidos através de mais de 500 denúncias enviadas por internautas e analisadas pelo grupo de hackers. Além disso, o grupo conta com pessoas responsáveis por analisar canais de comunicação como WhatsApp e Telegram.
“Depois de identificarmos alguns nomes, através desses meios, enviamos para a nossa equipe de análise. A equipe fica responsável por validar e verificar os dados, para que nenhum inocente seja atingido pelos nossos exposeds. É na análise que identificamos o que é válido ou não para a operação.”
Sobre a análise dos suspeitos, a Eter Sec ressalta o cuidado para verificar a veracidade das denúncias, como mensagens, vídeos, diálogos, áudios e mais.
“Nessa operação, especificamente, analisamos as denúncias e dados dos 50 nomes e fizemos uma consulta apurada em nossos bancos de dados. Através do cruzamento com nossas fontes e vídeos gravados, foi possível confirmar e validar as informações, grande parte desses dados se pautam em diálogos do telegram, convocações e movimentações financeiras.”
O grupo também afirma que as denúncias foram encaminhadas para autoridades competentes do sistema judiciário e executivo dos quais tem contato.
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