A série The Last of Us acaba de estrear na noite deste domingo (15) na HBO e HBO Max, apresentando o mundo pós-apocalíptico dos famosos games, agora adaptados para a TV, e o Olhar Digital traz as primeiras impressões, sem spoilers, sobre o episódio piloto desta superprodução.

Considerada por muitos críticos como a melhor adaptação de games já feita, a série começa com o pé direito com um episódio que apresenta personagens e seus traumas, a partir do momento em que tudo deu errado em uma pandemia global. A produção começa com um alerta de um epidemiologista em um programa de auditório, alertando sobre o risco de microorganismos.

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Não vírus, não bactérias, mas sim fungos. A ação já surge de cara, após conhecermos Sarah (Milly Farrier) e Joel (Pedro Pascal). Mas, após esta breve introdução cheia de cenas malucas e explosivas, que explica como o mundo ficará no futuro e a personalidade de Joel no resto do episódio, saltamos 20 anos no tempo para… 2023.

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Pedro Pascal e Milly Farrier em The Last of Us. Imagem: HBO

A série apresenta o funcionamento social pós-apocalíptico, e como as pessoas fazem para sobreviver neste mundo alternativo e terrível, em que a ameaça de infecção fala mais alto do que tudo. Aos poucos, conhecemos novos personagens que serão importantes no futuro da série: Tess (Anna Torv) e, obviamente, Ellie (Bella Ramsey).

O trio por acaso acaba unido em uma missão ainda desconhecida, que deve ser mais explicada no próximo episódio. De cara, as breves interações entre Pascal e Ramsey já chamam a atenção. Desde a primeira cena, é possível perceber que eles são o destaque em cada momento, em especial Ramsey que, como os críticos já comentaram em reações iniciais à série, rouba a cena com sua atuação.

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Como alguém que está no grupo de pessoas que não jogou o game The Last of Us, não tenho como tecer comentários em relação a como a série se assemelha ou se difere do game, ou julgar se é mesmo uma das melhores adaptações já feitas. Mas, como trata-se de algo criado tanto para fãs quanto para leigos quando o assunto é o universo The Last of Us, posso falar deste ponto de vista. O primeiro ponto é que, quem assim como eu nunca jogou o game, vai sentir vontade de fazê-lo.

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Bella Ramsey e Pedro Pascal em The Last of Us. Imagem: HBO

A série é extremamente bem feita, conta com uma abertura bonita e os personagens são bem apresentados no piloto, sem deixar de conter mistérios sobre eles. A narrativa é atraente, e não costuma se perder ao longo do episódio, apesar de algumas sequências um pouco longas em que não fica muito claro para onde estamos indo. O importante é que chegamos lá.

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Em algumas sequências, é possível perceber esteticamente que se trata se uma série baseada em um game. Mas de fato, como os criadores comentaram no passado, os personagens e o relacionamento entre eles são os focos até aqui, e trata-se de um grupo de personagens bem destacados, com clara profundidade que deve ser explorada daqui para frente.

Muitos mistérios ficaram no ar para o episódio 2, que estreia no próximo domingo (22). A série tem tudo para ser o grande carro-chefe da HBO nos próximos meses e, adaptação de game ou não, a primeira impressão é que The Last of Us fará muito barulho ao longo das próximas semanas.

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