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Pesquisadores da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, patentearam um novo processo de fabricação de aço. A produção de aço responde, atualmente, por 9% das emissões de gás carbônico (CO2) do planeta. A partir do novo método, a produção diminui em até 90% essas emissões.
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As siderúrgicas usam até hoje um sistema que foi criado em meados do século XX: em altos-fornos, o minério extraído da terra é aquecido a altíssimas temperaturas, para, em seguida, passar por diferentes processos de purificação, conferindo os graus de dureza característicos do aço. Todo o processo é alimentado pelo Coque (um tipo de carvão), responsável por alimentar os altos fornos. O resultado de tudo isso é uma grande emissão de dióxido de carbono na atmosfera (CO2).
Pelo novo método, os cientistas conseguem capturar a maior parte desse CO2, que passa a ser usado no próprio processo de purificação do minério de ferro que dá origem ao aço. Assim, forma-se quase um ciclo perfeito, em que 90% do gás é usado novamente na própria fabricação, sem escapar para o meio ambiente. O sistema promete ser revolucionário porque, além de ajudar no combate ao aquecimento global, promete diminuir custos no processo de fabricação do aço.
O que o novo método promete:
- Redução de 90% nas emissões de dióxido de carbono nas siderúrgicas
- Redução de custos na fabricação do aço
- Reúso do CO2 que iria parar na atmosfera, contribuindo para o efeito estufa
O estudo foi apresentado pelo cientistas Harriet Kildahl e Yulong Ding. Segundo Ding:
O sistema que estamos propondo pode ser adaptado aos sistemas atuais, o que facilitará e muito sua adoção. Tanto a redução das emissões de CO2, quanto a redução nos custos são imediatos.
Implantação significa economia
A Universidade Birmingham já registrou a patente e, agora, se prepara para atrair parceiros para implementar os primeiros projetos. No Reino Unido existem apenas duas unidades de produção de aço atualmente. Ainda assim, com a implementação desse novo processo nessas duas unidades, o cálculo é de uma economia de cerca de 1,58 bilhão de dólares nos próximos anos.
A alternativa ao método apresentado no estudo é a construção de estruturas siderúrgicas movidas a eletricidade. Porém, altos fornos desse tipo têm custo estimado em mais de 1 bilhão de dólares para sua construção.
O estudo completo pode ser conferido aqui.