Além de lançar no Brasil o novo Galaxy S23, a Samsung também expandiu sua pegada dentro de um ambiente mais sustentável para o mercado de celulares. Com a novidade, o modelo mais completo deste lançamento dobra a quantidade de partes internas que nascem de materiais reciclados.

Nós já sabemos que o Galaxy S23, junto do Galaxy S23 Plus e seu irmão mais completo, o Galaxy S23 Ultra, mudam pouco por dentro e por fora, mas existem partes de todos eles que agora deixam de vir de fontes tradicionais. De acordo com a Samsung, os aparelhos são criados em um misto que envolve alumínio, vidro e plástico reciclados do ambiente.

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Começando por fora, a embalagem de todos os novos celulares é feita com papel reciclado, enquanto que internamente a empresa coreana conseguiu diminuir ainda mais a quantidade de plástico, como naquele que protege o vidro de riscos leves feitos durante o transporte.

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Galaxy S23 tem vidro reciclado e mais resistente

Galaxy S23 Ultra (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)
Parte da S Pen tem plástico reciclado (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)

Indo de fora para dentro, 22% do vidro na traseira e também na frente é feito exclusivamente de vidro reciclado. O alumínio reaproveitado de uso anterior está presente na bandeja do chip da operadora, além das teclas de volume e de liga/desliga. Estes mesmos botões, junto de partes do alto-falante superior, são fabricados pela Samsung com plástico que já foram utilizados para galões de água.

As redes de pesca recolhidas dos oceanos, já presentes em algumas partes dos Galaxy S22, aparecem em maior quantidade no Galaxy S23. Ela está na parte interna da S Pen, no módulo do alto-falante inferior e na antena 5G para mmWave, que aparece apenas nos modelos vendidos para o Japão e Estados Unidos.

Toda essa adição fez o Galaxy S23 Ultra passar de 6 para 12 partes feitas com materiais reciclados. A Samsung diz que pretende resgatar até 15 toneladas de redes de pesca descartadas nos oceanos para a fabricação destes componentes, apenas neste ano.

Reduzimos a inserção de plástico de uso único, que é muito difícil de recuperar”, comentou Mark Newton, diretor e responsável por sustentabilidade corporativa na Samsung dos Estados Unidos. “Aumentar a vida útil do celular em 3 anos, reduz o impacto ambiental em 20 vezes”, complementou o executivo.

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