O Zoom Video Communications, plataforma americana de conferência remota, demitiu o presidente Greg Tomb, ex-executivo do Google que havia começado na empresa em junho do ano passado. 

De acordo com documento regulatório da companhia, Tomb receberá benefícios de indenização conforme os acordos realizados, que serão pagos mediante “rescisão sem justa causa”. A decisão do Zoom já vale a partir desta sexta-feira (3). 

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À Bloomberg, um porta-voz esclareceu apenas que o Zoom não está buscando um substituto e se recusou a fazer mais comentários sobre o caso. 

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Durante seu curto mandato, Tomb assumiu um papel de destaque no Zoom, aparecendo em teleconferências de resultados e supervisionando as operações de vendas da empresa. Ele se reportava diretamente ao CEO Eric Yuan, que fundou o Zoom em 2011. 

Aplicativo Zoom aberto em smartphone
DANIEL CONSTANTE/Shutterstock

A plataforma foi uma das que experienciou uma ascensão exponencial durante o boom de videoconferências na pandemia da Covid-19 — a empresa quadruplicou sua receita e triplicou o número de funcionários, já que foi necessária a contratação de mais pessoas devido à alta demanda. 

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Contudo, seguindo o atual cenário econômico do setor de tecnologia, com o chamado pós-covid e várias demissões em massa, a empresa teve brusca queda de demanda e também precisou cortar empregos para lidar com o período. 

No início de fevereiro, o Zoom anunciou que demitiria 15% de sua força de trabalho — 1,3 mil pessoas — de modo a conseguir lidar com “a incerteza econômica mundial”. Entre outras medidas, Yuan chegou a prometer que reduziria seu salário em 98% e abdicaria dos bônus.

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Via Bloomberg 

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