O começo de um trabalho do telescópio James Webb já foi capaz de registrar mais galáxias no universo, do que todo o mesmo empenho feito pelo Hubble. A ordem de grandeza que separa os dois é: o mais recente capturou 25 mil aglomerados de estrelas e planetas, enquanto o segundo fechou em apenas 10 mil.

A novidade foi anunciada pela Doutora Caitlin Casey, uma das responsáveis pelo projeto de varredura do universo com o James Webb na Universidade do Texas. Além de ter 2,5 vezes mais galáxias visíveis em uma imagem, a coleta de dados recebidos pelo telescópio mais recente só começou.

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Casey comentou que com apenas 4% dos dados coletados e analisados, já foi possível ver 25 mil galáxias captadas. A comparação com as 10 mil delas observadas pelo Hubble no Deep Field Survey envolve todo o conjunto de informações enviadas por ele, não só uma pequena fração de seu trabalho.

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James Webb e Hubble querem ver o passado

O Deep Field Survey do Hubble aconteceu em 2006 e gerou uma imagem de 6.200 x 6.200 pixels, o equivalente ao que temos um uma foto de 38,4 megapixels e o arquivo final tem 110 MB. O registro precisou de 800 exposições diferentes e com duração de 11,3 dias cada, durante 400 órbitas do telescópio pela Terra. O tempo necessário para essa captura foi de quase oito meses.

O objetivo deste novo mapeamento é mais ou menos o mesmo do anterior: encontrar os corpos celestes mais antigos do universo, com a finalidade de mapear cerca de 1 milhão de galáxias. Tudo será feito durante o curso de 255 horas de observação. Com isso, o James Webb deve mostrar tudo que estava presente nos dois primeiros bilhões de anos após o Big Bang.

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Este olhar no passado é possível graças ao tamanho do espelho principal do James Webb, consideravelmente maior do que o presente no telescópio Hubble.

Imagem destacada: COSMOS-Web/Kartaltepe, Casey, Franco, Larson, et al./RIT/UT Austin/CANDIDE

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