OLED é um tipo de tela para aparelhos desde TVs até celulares. Seu nome é, na verdade, sigla para “Organic Light-Emitting Diode” (“diodos orgânicos emissores de luz”, em tradução livre). Esse tipo de tela não usa iluminação traseira – como telas LCD e LED – e os pixels se acendem um a um, quando estimulados por impulsos elétricos.

Por meio dessa tecnologia, fabricantes lançaram TVs, monitores e smartphones ainda mais finos. Além disso, telas desse tipo oferecem brilho alto, contraste parrudo e “cores puras”. A seguir, o Olhar Digital te explica as vantagens dessa tecnologia.

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Vantagens do OLED

TVs OLED da LG em exibição
OLED é o tipo de tela de aparelhos premium (Imagem: Maurizio Pesce/Wikimedia Commons)

Para começar, aparelhos com telas OLED costumam ser bem finos (e, consequentemente, mais bonitos e caros). Como essa tecnologia não precisa de iluminação traseira para gerar imagens, deu para cortar esse preenchimento no design dos produtos.

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Depois, telas OLED têm cores vibrantes e “preto verdadeiro” (ou “preto perfeito”), porque, na hora de exibir a cor, apenas desliga os pixels. Na prática, essa uniformidade de preto aumenta o contraste da imagem e melhora a exibição de cenas escuras, principalmente com o uso do HDR.

Para cinéfilos de plantão, outra vantagem interessante: o tempo de resposta do OLED é rápido, o que evita motion blur (aqueles rastros feios entre frames). Isso acontece porque o OLED não precisa movimentar cristais líquidos, o que garante tempo de resposta menor em painéis com a mesma taxa de atualização – leia-se: taxa de quadros por segundo.

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Por fim, telas OLED tem eficiência energética alta. É que um pixel de OLED consome energia só quando está ligado. Ou seja, aparelhos com esse tipo de tela gastam menos bateria ou, no caso de TVs, usam precisam de menos energia que modelos LCD e LED para funcionarem.

Desvantagens do OLED

Print de post no Reddit sobre burn-in em TV da LG
O burn-in em telas OLED marca ‘fantasmas’ na tela (Imagem: Reprodução/Reddit)

Apesar da tecnologia ser chique, não é perfeita e tem lá suas desvantagens. Antes de mais nada, sua vida útil é menor. Essa, digamos, fraqueza rola porque a camada orgânica do OLED se desgasta com o tempo. Aí, os pixels ficam sujeitos ao burn-in (quando “fantasmas” ficam marcados na tela).

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Além disso, telas OLED sustentam picos menores de brilho, apesar do brilho alto estar entre suas vantagens. Essa é uma precaução, porque quanto mais alto o nível de brilho, maior o desgaste do painel. Por isso, as fabricantes de TVs limitam a emissão contínua de luz branca.

Fontes: Banco Inter e jornal O Globo

Imagem de destaque: Maurizio Pesce / Wikimedia Commons

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