A Honda está fazendo o recall de quase 450 mil carros nos EUA, incluindo SUVs e alguns dos seus modelos mais vendidos no país. Segundo a marca japonesa, o motivo do chamado é grave e se trata de uma possível falha nos cintos de segurança do motorista e do carona, que podem não travar corretamente.
Segundo um relatório da Honda publicado esta semana pela NHTSA, órgão americano que cuida da segurança de trânsito, 448.613 veículos podem ter sido afetados pelo problema.
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O canal da fivela do cinto de segurança dos assentos da frente foram fabricados “fora das especificações” e pode causar interferência com o botão de liberação do mecanismo, disse a montadora.
O revestimento da superfície do canal da fivela pode se deteriorar com o tempo e o botão de liberação pode encolher contra o canal em baixas temperaturas, aumentando o atrito (…) Se a fivela do cinto de segurança não travar, o ocupante pode não ser devidamente contido, aumentando o risco de ferimentos
Trecho do relatório da Honda enviado à NHTSA
Quais carros da Honda foram afetados?
- Os modelos afetados pelo recall incluem nome populares, como o CR-V, fabricado entre 2017 e 2020, e o Accord modelo 2018 e 2019.
- O Accord Hybrid (2018 e 2019), o Odyssey (2018 a 2020), o Acura RDX (2019 a 2020) e o Insight ano 2019 também entram na lista.
- A Honda recebeu mais de 300 reclamações de garantia relacionadas ao problema desde março de 2019 até janeiro de 2023.
- Felizmente não houve relatos de feridos ou mortes devido ao problema com o cinto de segurança, informa a Honda.
- Por fim, no seu relatório a marca diz que os proprietários afetados devem esperar contato via correio no dia 17 de abril.
- A substituição das peças será realizada em concessionárias autorizadas.
Vale destacar que o novo chamado ocorre cerca de um mês após a montadora realizar outro recall de mais de 114.000 veículos dos modelos Fit e HR-V, dessa vez por um problema na câmera de ré. Segundo a empresa, um erro de inicialização do sistema do carro podia impedir a visualização da imagem da câmera na tela.
Imagem principal: Grisha Bruev/Shutterstock
Com informações do The Washington Post
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