Imagem: André Fogaça/Olhar Digital
Desde 0h de quinta-feira (23), os metroviários de São Paulo entraram em greve por tempo indeterminado. A greve continua na manhã de hoje, no entanto, o sindicato já determinou o retorno imediato das operações.
Segundo as informações da Folha e da entidade, havia a expectativa de o Metrô continuar funcionando com catraca livre, ou seja, sem cobrança de tarifas.
Atualização: No início da tarde, foi anunciado que a Justiça do Trabalho vetou a liberação das catracas do Metrô de São Paulo. A determinação é de retorno imediato de 80% das operações no horário de pico e 60% em outros períodos do dia. Até o momento, as estações seguem fechadas.
O que foi divulgado até aqui
A liminar concedida a pedido do Metrô diz que em caso de descumprimento, pode ser aplicada multa de R$ 500 mil por dia ao Sindicato dos Metroviários. O desembargador Ricardo Apostólico informou na decisão que a liberação das catracas pode gerar riscos a segurança dos passageiros e provocar “colapso” do sistema.
A eventual liberação das catracas poderia submeter o sistema ao recebimento de usuários acima do regular, diante de evidente migração de passageiros de outros meios de transporte, causando colapso e pondo em risco a segurança dos trabalhadores e dos próprios usuários, além de danos aos equipamentos e estrutura das estações
Relembre o caso
Leia mais:
O sindicato reivindica o abono para repor o não pagamento das PRs (participação nos lucros) de 2020 a 2022. A negociação começou em 11 de janeiro e se estendeu por cinco encontros. A categoria escolheu esperar pela conciliação, até a noite desta quarta.
Em assembleia, 51,83% dos profissionais votantes apoiaram a greve, enquanto 45,21% não apoiou e 2,96% se absteve.
Imagem principal: André Fogaça/Olhar Digital
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Esta post foi modificado pela última vez em 23 de março de 2023 14:48