O Therizinosaurus foi um dinossauro bípede do grupo terópode que viveu durante os períodos Triássico e Cretáceo, entre 220 a 66 milhões de anos atrás. Ele podia chegar até 12 metros de comprimento e possuía garras enormes em forma de foice que chegavam até 1 metro.

Suas garras longas foram as responsáveis por dar a ele um apelido de Edward Mãos de Tesouras e as maiores de qualquer animal que tenha existido. Durante muito tempo, pensou-se que elas eram usadas para combate e caçada como a espada de um samurai. Essa característica até foi até mostrada nas telonas no filme Jurassic World: Domínio. No entanto, um estudo recente revelou que provavelmente eles eram mais gentis do que parecem.

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A pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Bristol na Inglaterra e publicada na revista Communications Biology, fez simulações 3D em um computador e descobriram que as garras do dinossauro eram frágeis demais para serem usadas em combate, segundo os pesquisadores elas não podiam nem mesmo derrubar galhos de árvores. Além disso, eles não eram nem um pouco resistentes ao estresse.

Filmes e documentários sugerem que eles usaram essas garras como longas espadas para lutar entre si ou predadores. Mas nossa pesquisa sugere que eles não suportam nenhum estresse, o que significa que esses animais não poderiam usar suas garras para lutar ou se defender.

Zichuan Qin, líder do estudo, em resposta a Live Science

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Por que garras tão longas?

Dessa forma, por que ele precisava de garras tão longas? De acordo com os pesquisadores, elas poderiam ser utilizadas simplesmente por exibição sexual. Diversas espécies de aves modernas usam das cores de suas penas para atrair fêmeas, os cientistas acreditam que o mesmo acontecia com o dinossauro e suas garras.

Os pesquisadores não descartam outras possibilidades da utilização das garras, como um papel menos importante na coleta de frutos e folhas de árvores, e até mesmo como forma de cuidar uns dos outros.

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Eles podem até tê-los usado para cuidar uns dos outros. Esses animais tinham penas e, pelo que sabemos, eles poderiam usá-los como pentes elaborados.

Mike Benton, coautor do estudo

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