Na última segunda-feira (3) o governador da Flórida, Ron DeSantis, iniciou investigação sobre a medida do distrito especial de planejamento e impostos do Walt Disney World, com o intuito de manter o poder corporativo nas terras que os parques estão instalados.
Na carta, o governador solicita que o inspetor-geral chefe da Flórida investigue se a Disney violou a lei ao aprovar novas regras que retém a aquisição proposta por DeSantis.
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Entenda o contraste até aqui:
- No início do ano, o atual governo da Flórida aprovou projeto de lei que retira a liderança do Reedy Creek Improvement District – entidade especial que concedia à Disney controle governamental sobre os espaços onde estão os parques;
- Essa decisão entrou em contradição com outra medida tomada anteriormente. Os líderes estatais aprovaram declaração que permitiu à Disney “revisão e comentários prévios” sobre as mudanças de propriedade propostas;
- O pedido de investigação surgiu após o CEO da Disney, Bob Iger, criticar os ataques do governo DeSantis contra a Disney, com justificativas do tipo “anti-negócios” e “anti-Flórida”.
As desavenças entre o governador e a gigante do entretenimento são muito mais ideológicas que territorialistas. DeSantis removeu o status fiscal especial concedido a Disney após a empresa pedir a revogação da lei “Don’t Say Gay”, que proíbe os professores de conversar com crianças da escola primária sobre identidade de gênero e sexualidade.
Segundo a CNN, “o governador ficou muito irritado com a posição que a Disney tomou e parece que ele decidiu retaliar contra nós […], com efeito, buscar punir uma empresa pelo exercício de um direito constitucional, a empresa tem direito à liberdade de expressão, assim como os indivíduos”, afirmou o CEO da Disney.
“Há muitas pequenas idas e vindas acontecendo agora com o estado assumindo o controle, mas tenha certeza, você sabe, você não viu nada ainda”, afirmou o governador. “Há mais por vir a esse respeito.”
Com informações de The Verge
Imagem destacada: Scott Olson/Getty Images
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