As brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía estão presas na Alemanha desde o dia 5 de março após terem as malas trocadas por bagagens com drogas. De acordo com a advogada do casal, elas relataram estar passando frio e solidão nas celas minúsculas e individuais da penitenciária de Frankfurt.  

Jeanne e Kátyna moram em Goiânia onde atuam como veterinária e personal trainer e embarcaram no dia 5 de março para conhecer Berlim e outros locais da Europa, quando foram detidas. Desde lá a comunicação delas tem sido feita em grande maioria com a advogada e somente por telefone fixo.

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Troca de bagagens

As brasileiras estavam em uma escala em Frankfurt com destino a Berlim quando foram pegas com drogas, que alegaram não pertencer a elas. A Polícia Federal do Brasil começou a investigar o caso e achou indícios de que as bagagens realmente não pertenciam às duas, mas até então, os pertences delas não foram encontrados.

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A PF descobriu que a troca de bagagens aconteceu ainda no Brasil por funcionários terceirizados do Aeroporto Internacional de Guarulhos, que trocavam etiquetas de malas para que drogas fossem enviadas ao exterior escondidas. Na terça-feira (4) seis investigados foram presos.

As autoridades alemãs disseram que existem fortes indícios de que o casal é inocente, mas antes de soltá-las querem ter acesso às imagens coletadas pela PF e o inquérito de prisão dos suspeitos

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Além delas, outra mulher que saiu de Goiânia e estava indo para a França, também teve seus pertences trocados por drogas, mas ela não foi presa.

O casal passou por uma audiência no dia 5 de abril, mas continuam detidas. De acordo com o Gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás, autoridades alemãs pediram que as provas de inocência de Jeanne e Kátyna sejam enviadas pelo Ministério de Justiça e pelo Palácio do Itamaraty. 

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Durante a audiência, o juiz informou que já havia recebido as provas da PF, mas que além delas também queria acesso ao inquérito dos presos na operação do tráfico de drogas e informações sobre a investigação.

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