O Koo, rede social indiana rival do Twitter, não vai bem e também tem demitido funcionários. Em uma proporção menor que as big techs, a empresa demitiu 30% de seus funcionários nos últimos meses.

A rede social, que conta com cerca de 260 funcionários, realizou 15 demissões nos últimos meses devido a perdas e incapacidade de levantar fundos. Em entrevista à Bloomberg, um porta-voz da empresa disse que os cortes foram motivados por uma “sentimento global” e afirmou que a empresa está mais focada na “eficiência do que no crescimento”.

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É importante que empresas de todos os tamanhos adotem abordagens eficientes e conservadoras para passar por esse período. Em linha com isso, agimos em algumas redundâncias de cargos, dispensando 30% de nossa força de trabalho ao longo do ano.

Como a maioria das startups, Koo também construiu uma força de trabalho para compensar os picos. Dado o atual ambiente de mercado e as realidades externas de uma desaceleração global, também somos afetados. Algumas das empresas mais lucrativas do mundo eliminaram dezenas de milhares de empregos. Somos uma startup jovem com um longo caminho pela frente. O sentimento global agora é mais focado na eficiência do que no crescimento e as empresas precisam trabalhar para provar a economia da unidade.

Koo em comunicado.

A rede social foi lançada em 2020, mas ganhou popularidade após usuários do Twitter ficarem insatisfeitos com a gestão de Elon Musk e começaram a procurar por outras alternativas.

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Em meio as demissões no Twitter, o cofundador do Koo, Mayank Bidawatka, disse que contrataria alguns funcionários demitidos por Musk.

“Muito triste de ver o #RIPTwitter e coisas relacionadas a isso. Vamos contratar alguns desses ex-empregados do Twitter enquanto continuamos a expandir e tornar nosso número maior, na próxima rodada. Eles merecem trabalhar onde seu talento é valorizado. Micro-blogging é sobre o poder das pessoas. Não sobre supressão”, tuitou o cofundador na época.

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No Brasil, o Koo alcançou 2 milhões de usuários quatro dias após seu lançamento. Com a popularidade no país, a rede social contratou uma equipe de comunicação e até cogitaram abrir um escritório.

Apesar de crescer com usuários abandonando o Twitter, a rede social indiana viu seus usuários ativos mensais cair de 9,4 milhões para 4,1 milhões entre julho de 2022 e janeiro desse ano.

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