Siga o Olhar Digital no Google Discover
Esse padrão climático incomum causa aquecimento ou temperaturas acima da média na superfície do Oceano Pacífico tropical central e oriental, e foi notado pela primeira vez em meados de 1600 por pescadores peruanos, que descreveram períodos de águas excepcionalmente quentes no Oceano Pacífico.
Ofertas
Por: R$ 2.288,93
Por: R$ 8,28
Por: R$ 1.998,89
Por: R$ 2.498,89
Por: R$ 491,92
Por: R$ 129,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 593,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 499,00
Por: R$ 369,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 179,90
Por: R$ 2.759,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 399,00
Por: R$ 132,00
Por: R$ 505,00
Os eventos do El Niño ocorrem irregularmente em intervalos de dois a sete anos e podem afetar o clima em todo o mundo. Embora não tenha um ciclo regular e seja bastante imprevisível, já que nenhum evento é exatamente igual aos outros, esse padrão climático geralmente interfere no clima normal durante o mês de dezembro, próximo ao Natal.
Leia também:
- Prepare-se, super El Niño deve mudar o clima do mundo em breve
- Existe vida na natureza da Groenlândia
- Por que os desertos são secos?
Que problemas o El Niño pode causar?

Em condições normais, fortes ventos alísios (deslocamentos de massas de ar quente e úmido) sopram em direção ao oeste pelo Pacífico tropical, a região do Oceano Pacífico localizada entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio.
Esses ventos empurram a água quente da superfície em direção ao Pacífico ocidental, onde faz fronteira com a Ásia e a Austrália, enquanto a ressurgência traz água fria e rica em nutrientes das profundezas para a superfície nas costas do Equador, Peru e Chile. Por isso, eventos El Niño tem um forte efeito sobre a vida marinha na costa do Pacífico – já que algumas espécies são obrigadas a migrar para águas mais frias em busca de alimento.
Durante os eventos do El Niño, as águas quentes na superfície aumentam o nível de profundidade do oceano que separa a água superficial quente da água mais fria abaixo. Com isso, enquanto o El Niño traz chuva para a América do Sul, ele leva secas para a Indonésia e a Austrália. Em algumas partes do mundo, as enchentes causadas pelos efeitos do El Niño estão associadas ao aumento de casos de cólera, dengue e malária.

Eventos mais fortes também perturbam o movimento de ar em grande escala, que normalmente ajudam a distribuir o calor pela superfície da Terra, causando um inverno severo e prolongado nas latitudes mais altas da América do Norte e do Sul, e contribuindo para monções mais fracas na Índia e no sudeste da Ásia.
Tipos de El Niño
Com base nos padrões espaciais da anomalia da temperatura da superfície do mar, existem duas classificações para eventos El Niño. O primeiro deles é o El Niño “clássico”, com os efeitos globais descritos nos parágrafos anteriores, e o outro é o El Niño costeiro, no qual o aquecimento ocorre apenas na costa do Peru e do Equador.
De acordo com a National Geographic Society, no entanto, há também algumas variações do El Niño. Por exemplo, o período de transição de um evento do El Niño é chamado de “Trans Niño”. Esses eventos ocorrem no início e no final de um evento do El Niño, geralmente incluindo maior atividade de tornados no centro-oeste dos EUA.

Outra variação é chamada de El Niño Modoki que, em japonês, significa “parecido, mas diferente”. Esse evento é caracterizado por mudanças nas temperaturas da superfície do mar no Pacífico central, e causa aumento da atividade de furacões no Atlântico e no Golfo do México.
Por fim, há também o La Niña, que na verdade tem o efeito oposto do El Niño. Durante os eventos La Niña, os ventos alísios ficam mais fortes do que o normal, empurrando mais água quente para a Ásia, enquanto na costa oeste das Américas a ressurgência aumenta e traz água fria e rica em nutrientes para a superfície.
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!