Ao que indicam especialistas em publicidade, anunciantes devem permanecer investindo no TikTok mesmo com a possível proibição da rede social nos EUA. À Reuters, Ryan Detert, executivo-chefe da Influential, empresa de marketing de influencers, explicou que devido à imensa popularidade do app ainda não há clientes pedindo que “não gaste dinheiro com TikTok”, e possivelmente nem interesse nisso.
O que está acontecendo?
- O TikTok, de propriedade da empresa de tecnologia chinesa ByteDance, pode ser proibido nos EUA devido ao país acreditar que o processo de coleta de dados da rede social traz riscos por poder entregar informações privilegiadas ao governo chinês;
- Há uma proposta de lei que bane definitivamente a plataforma do país. O aplicativo de vídeos curtos já foi proibido em telefones ligados ao governo de vários países e de forma histórica em todo o estado de Montana (EUA);
- O TikTok nega que use dados dos EUA indevidamente e já disse que não faria isso nem que o governo chinês pedisse. A proposta de lei, chamada Restrict Act, segue no Congresso americano.
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Em condição de anonimato, anunciantes e grandes agências de publicidade disseram que o escrutínio sobre o aplicativo ainda não afetou os planos de clientes no TikTok, além disso, com a previsão de crescimento do mercado de anúncios na plataforma, fica difícil considerar a saída do app.
De acordo com a empresa de pesquisa Insider Intelligence, apesar das preocupações a respeito do TikTok, o negócio de anúncios na mídia social deve crescer 36% nos EUA, indo para US$ 6,83 bilhões este ano — as previsões de crescimento geram preocupação com a lei de proibição em andamento.
Para aquecer ainda mais o cenário, nesta semana, o TikTok anunciou um novo produto que permitirá que anunciantes coloquem seus anúncios ao lado de conteúdo produzido por editores de primeira linha, sendo que metade da receita de publicidade será compartilhada com esses editores.
A nova opção de anúncios oferece transparência adicional para os anunciantes em relação ao investindo em publicidade.
Com informações da Reuters
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