Apple finaliza a transição para o ARM e abandona totalmente a Intel nos Macs, com o lançamento do Mac Pro com chip M2 Ultra. O componente também é novo e significa a junção de dois M2 Max, aparecendo da mesma forma em uma versão inédita do Mac Studio.
O que você precisa saber:
- O novo chip M2 Ultra é a junção de dois M2 Max, ocupando literalmente o espaço destes dois componentes lado a lado
- Ele tem até 76 núcleos para GPU integrada e 24 núcleos na CPU, aparecendo primeiro no Mac Studio e Mac Pro renovados
- Com este lançamento, a Apple não vende mais computador com processador Intel e passa a ter apenas M1 ou M2 e suas variações nas lojas
- Intel ainda recebe dinheiro da Apple, pois o Thinderbolt 4 (da Intel) está presente
Depois de três anos trabalhando para a mudança de chip, a Apple consegue finalizar a transição para não utilizar mais um processador da Intel em todos os seus computadores recentes. Tudo aconteceu em junho de 2020, quando a empresa da maçã lançou os primeiros M1 em computadores dos mais baratos: Mac Mini e Macbook Air.
Agora o M2 Ultra, ao menos para o Mac Pro, pode ter um chip com até 24 núcleos na CPU e 76 núcleos para gráficos, entregando velocidade 30% maior que o M1 Ultra presente no Mac Studio da geração passada e com o M1 Ultra.
Olhando para o chip em si, o M2 Ultra conta com 134 bilhões de transistores e isso é 20 bilhões extras quando comparado com o M1 Ultra. O componente já vem com memória dentro do silício e ela é compartilhada com a GPU, chegando até 192 GB para a configuração mais elevada do Mac Pro. Ainda colocando as gerações lado a lado, a quantidade de espaço é 50% maior.
A banda da memória beira 800 GB/s e no conjunto, o poder de processamento é 20% mais rápido que o M1 Ultra, 30% mais veloz que ele e o trabalho para inteligência artificial aumentou em 40%. Para quem vai editar vídeo, saiba que o M2 Ultra utiliza aceleração para ProRes, com duas vezes mais capacidade que o M2 Max.
M2 Ultra é tratado como um só chip pelo macOS
Como o chip é literalmente a junção de dois M2 Max, para o software o conjunto é tratado como uma coisa só. Por conta disso, o desenvolvedor não precisa ficar preocupado em escrever linhas de código específicas para este novo componente.
Voltando para o Mac Pro, o último representante do movimento para deixar a Intel de lado e ter a Apple apenas vendendo computadores com chip próprio, ele segue com o mesmo visual de ralador de queijo lançado quatro anos atrás.
Por outro lado, o novo modelo conta com mais portas USB-C, sendo até oito Thunderbolt 4 – seis atrás e duas no topo. Com isso a Intel continua recebendo dinheiro da Apple, já que este tipo de conector com a tecnologia deste nome é propriedade da marca que ficou de lado. Como o visual do Mac Pro continua inalterado, ele ainda tem cara de gabinete e permite expansões.
A Apple inseriu seis portas PCIe de quarta geração para as placas mais variadas, seja de áudio, vídeo, rede ou outro uso. O sistema suporta até seis monitores Pro Display XDR e tem Wi-Fi 6E, além de Bluetooth 5.3, três USB-A e duas HDMI para até duas telas 8K ao mesmo tempo, junto de atualização em 240 Hz.
Mac Studio também é atualizado
Já o Mac Studio também segue inalterado por fora, mudando apenas a opção de M2 Ultra como chip, levando as mesmas vantagens do Mac Pro nessa troca de componente. O usuário poderá configurar com M2 Max, se preferir menos poder de fogo (e gastar menos dinheiro).
Quando e quanto?
O Mac Pro e o Mac Studio já podem ser comprados no mercado internacional com o novo chip M2 Ultra, com preços assim:
- Mac Studio com M2 Ultra: a partir de US$ 1.999
- Mac Pro com M2 Max ou Ultra: a partir de US$ 6.999
Ainda não temos informações sobre o lançamento dos novos Macs no Brasil, mas eles tendem a chegar rapidamente por aqui.
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