A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta terça-feira (6) uma resolução que autoriza a utilização de medicamentos e vacinas da covid-19 de uso emergencial mesmo após o fim da emergência de saúde pública de importância nacional. 

Em nota, a reguladora explicou que a norma que estabelecia regras para concessão e manutenção das autorizações de uso emergencial perdeu a vigência, exigindo a atualização. 

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Para que medicamentos e vacinas aprovados por meio dessas autorizações ainda possam ser utilizados, a Anvisa publicou a nova norma, permitindo o uso, a distribuição e a comercialização desses produtos, desde que tenham sido fabricados até o último dia 21 de maio. 

Anvisa em nota. 

Para que continuem a ser fabricados após 21 de maio, esses produtos precisarão ter seu registro definitivo solicitado pelas empresas.   

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Até o momento, as vacinas CoronaVac e Comirnaty bivalente BA.4/BA.5, além do medicamento Paxlovid, já possuem pedido de registro em análise. 

A nova resolução reconhece que os medicamentos e as vacinas mantêm sua eficácia e segurança e seguem com avaliação positiva na relação benefícios x riscos. Confira abaixo a lista dos medicamentos e vacinas que tiveram autorização de uso renovados:  

  • Vacina Comirnaty bivalente BA.1;  
  • Vacina Comirnaty bivalente BA.4/BA.5;  
  • Vacina CoronaVac;  
  • Medicamento Sotrovimabe e Lagevrio (molnupiravir);  
  • Medicamento Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir). 

Vacinação bivalente covid-19 

A vacinação bivalente contra a covid-19 em pessoas a partir dos 18 anos foi iniciada em São Paulo há exatamente um mês, em 6 de maio. Fabricada pela Pfizer, as bivalentes oferecem imunização extra tanto para a cepa original da Covid quanto para a variante Ômicron, que se tornou a mais prevalente desde 2022.  

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Tanto as vacinas bivalentes quanto as monovalentes, da primeira distribuição, agem do mesmo modo no organismo, estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos protetores e células de defesa contra o vírus Sars-CoV-2.  

É importante pontuar que a vacinação contra a covid ainda é importante: recentemente, um estudo descobriu que a chamada covid longa pode afetar não vacinados até 2 anos após a doença, prolongando sintomas e adicionando outros. 

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Com informações da Agência Brasil 

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