Pesquisadores da Universidade de Johns Hopkins, nos EUA, estão desenvolvendo estudos sobre a “inteligência organoide” — método revolucionário focado em desenvolver computadores vivos fabricados com neurônios reais, que são produzidos a partir de células-tronco.

Os cientistas envolvidos no projeto pretendem desenvolver IAs (inteligências artificiais) mais poderosas e com funcionamento próximo ao da mente humana, e, para isso, estão apostando nos “organoides cerebrais” focados em reproduzir partes do cérebro humano na IA.

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Conheça a primeira etapa dos estudos:

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  • Os pesquisadores transformaram as células epiteliais (células do sangue) em células-tronco e, em seguida, promoveram a conexão entre elas;
  • A fase seguinte contou com eletrodos instalados em lâminas de laboratório, que registram as atividades desses organoides — e permitem a realização de determinadas ações;
  • Como resultado, os cientistas conseguiram conduzir essas células a realizar algumas ações, como jogar videogame.

A revista L’Express relatou que outros pesquisadores acreditam que nem todos os objetivos dessa pesquisa podem ser alcançados, principalmente porque os eletrônicos são mais rápidos que os organoides.

Ainda que as armas nucleares não possam inventar bombas mais potentes, a IA pode criar inteligência exponencialmente mais poderosa. A primeira etapa crucial consiste em exigir controles de segurança rigorosos antes que essas ferramentas estejam difundidas no domínio público.

Yuval Noah Harari, autor de “Sapiens: Uma Breve História da Humanidade”

Harari acredita que, após controlar a linguagem e a comunicação dos computadores, a IA estará mais próxima dos humanos — resultando em outra visão de mundo para a tecnologia artificial. Outros especialistas também temem que esse avanço artificial dos computadores possa significar ameaça à civilização humana.

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Com informações de UOL

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