Já acostumou com os entregadores batendo na sua porta? Agora, até isso pode mudar. Uma empresa europeia afirmou que começará a entregar comida nas casas dos clientes usando uma frota de robôs autônomos. Se prepare, esse robô pode “tocar sua campainha” antes do que você imagina.

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Robô entregador

  • Quem está promovendo essa mudança é a empresa estoniana Bolt, que usará robôs autônomos da companha de robótica Starship Technologies.
  • A intenção da Bolt é começar as entregas “robóticas” em sua cidade natal, Tallinn, no final deste ano, como uma ação de lançamento. Posteriormente, expandirá a atuação para mais países.
  • Segundo o CEO e fundador da Bolt, Markus Villig, o objetivo do robô entregador é “ajudar a tornar o transporte local o mais sustentável possível”.
  • Além de sustentável, o robô é discreto: é aproximadamente do tamanho de uma mala.
Bolt Food é do tamanho de uma mala de viagem (Imagem: Bolt/Starship/Reprodução)

Como funcionam as entregas?

Para receber o robô entregador em casa, basta solicitá-lo durante o pedido da sua refeição. Quando ele “bater” na porta, é só pressionar um botão do próprio dispositivo para abri-lo. Dentro, você encontrará o seu pedido.

Bolt

A Bolt, antes conhecida por Taxify, desafiou a Uber e outros serviços de transporte nos Estados Unidos e Reino Unido com suas ofertas. A empresa, então, expandiu sua atuação para entrega de comida e supermercados online, e e-scooters.

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Com o projeto do robô entregador, a Bolt já levantou mais de US$ 2 bilhões de financiamento de investidores.

Iniciativas similares

  • A Starship, que fornecerá os robôs, já opera uma frota de dispositivos autônomos de entrega nos Estados Unidos e no Reino Unido, em parceria com empresas de alimentos locais.
  • Na Ásia, a Meituan já realiza entregas de alimentos e mercadorias com robôs dentro de escritórios e hotéis desde 2019, mas ainda não conseguiu expandir o serviço.
  • Já nos EUA, a Amazon estava testando o Scout, um robô de entrega para pequenos pacotes, mas encerrou a operação para reduzir custos.

Com informações de CNBC

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