O Comitê de Supervisão da Meta admitiu em comunicado oficial que a companhia errou em manter um vídeo incentivando ataques golpistas no ar. O conteúdo foi publicado no Facebook poucos dias antes da invasão do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Meta assumiu erro

  • O Comitê de Supervisão de Meta entrou em ação depois da publicação de um vídeo que usava um discurso de um general para convocar pessoas para atacar as sedes do governo em Brasília.
  • O comitê é um órgão independente financiado pela Meta, responsável por moderar os conteúdos nas redes sociais da empresa.
  • A organização foi alertada sobre o vídeo, publicado em 3 de janeiro, depois de sete denúncias de que ele incitava violência. Sete moderadores analisaram, mas não encontraram violações às políticas da empresa.
  • Foi só depois dos ataques golpistas de 8 de janeiro que a Meta anunciou que removeria conteúdos em apoio aos atos.
  • O vídeo foi tirado do ar em 20 de janeiro.
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Vídeo publicado no Facebook incentivava apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro a invadir a sede dos poderes em Brasília (Foto: Reprodução)

O que a Meta disse

O Comitê reconheceu o erro por parte da Meta em manter o vídeo no ar.

Como resultado da escolha do caso pelo Conselho, a Meta determinou que suas repetidas decisões de deixar o conteúdo no Facebook foram um erro.

O vídeo publicado

  • No comunicado, o Comitê da Meta ainda detalhou o vídeo do Facebook.
  • As legendas pediam que as pessoas fossem ao Congresso como “a última alternativa”, enquanto um general, que não foi identificado pelo documento, indicava que as pessoas deveriam sair às ruas e invadir o Congresso Nacional e o STF.
  • Depois, várias imagens mostravam um incêndio na Praça dos Três Poderes, em Brasília, com os dizeres “Venha para Brasília! Vamos invadir! Vamos sitiar os três poderes”.
  • Outra legenda afirmava “exigimos o código-fonte” — pedido dos que questionavam os resultados das urnas ilegalmente e sem provas de qualquer fraude.

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