As primeiras imagens dos destroços do submersível Titan foram divulgadas nesta quarta-feira (28). Os materiais chegaram ao porto de Terra Nova e Labrador, no Canadá.

O último navio que fazia buscas pelos restos do Titan encerrou os trabalhos nesta quarta. Assim, a operação de resgate foi oficialmente finalizada. Cinco pessoas morreram após a implosão da embarcação.

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Confira as imagens:

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Restos do Titan chegaram ao Canadá nesta quarta-feira (28) (Imagem: Ici Radio Canadá)
Buscas pelos destroços do Titan foram finalizadas (Imagem: Ici Radio Canadá)
Autoridades ainda investigam o acidente envolvendo a embarcação (Imagem: Ici Radio Canadá)

Da viagem à implosão

  • A embarcação Titan, da empresa OceanGate, iniciou sua viagem na manhã do último dia 18. Os tripulantes eram turistas que pagaram cerca de R$ 1,2 milhão para ver de perto o Titanic, que afundou em 1912.
  • Um piloto e quatro passageiros faziam parte da expedição: Stockton Rush, presidente da OceanGate; Hamish Harding, bilionário de 59 anos e presidente da empresa de aviação Action Aviation; Shahzada Dawood, empresário paquistanês, e seu filho; e Paul-Henry Nargeolet, capitão do submersível e considerado um dos maiores especialistas do naufrágio do Titanic.
  • Os destroços da embarcação foram localizados a cerca de 12.500 pés (3.810 metros) debaixo d’água e a cerca de 1.600 pés (488 metros) do Titanic, segundo informações da Guarda Costeira americana.
  • Investigadores dos EUA, Canadá, França e Reino Unido estão trabalhando em colaboração na investigação do que causou o acidente, que aconteceu em uma região de difícil acesso do Atlântico Norte. O local da implosão foi mapeado e um relatório final será enviado à Organização Marítima Internacional, mas sem data divulgada.
  • Autoridades marítimas dos Estados Unidos afirmam que irão emitir um relatório com o objetivo de melhorar a segurança dos submarinos em todo o mundo.

Submarino: OceanGate era ‘SpaceX dos oceanos’ para CEO

“Stockton percebeu que a única maneira de ajudar a humanidade a desvendar os segredos do oceano era burlar as regulamentações e provar que isso poderia ser feito da maneira mais segura possível”. É o que contou Guillermo Söhnlein, cofundador da OceanGate, empresa do submarino que implodiu perto do Titanic, em entrevista ao The Wall Street Journal.

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