Titan: quais os próximos passos na investigação do submarino?

Após a descoberta de destroços do submarino Titan e a confirmação da morte dos cinco tripulantes, na última quinta-feira (22), a Guarda Costeira dos Estados Unidos está liderando a investigação para desvendar quais as causas da implosão. As buscas querem responder o que realmente aconteceu com o submersível da OceanGate e quais procedimentos devem ser tomados para impedir um acidente semelhante no futuro. Algumas partes do veículo foram recuperadas nesta quarta (28).

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Investigação do Titan

Depois de cinco partes do Titan terem sido encontrados perto do Titanic, a implosão do submersível foi confirmada, assim como a morte dos cinco tripulantes.

No entanto, as explicações ainda carecem de detalhes e pode demorar semanas até que tenhamos respostas concretas. Além disso, o acidente com o Titan aconteceu em águas internacionais, em uma embarcação comercial e levando vítimas de diferentes nacionalidades, o que torna a investigação ainda mais delicada.

Segundo o investigador-chefe do caso, Jason Neubauer, a Guarda Costeira dos EUA receberá ajuda do Canadá, França e Reino Unido. Além disso, a apuração quer responder três questões principais:

• O que aconteceu para causar a implosão?
• Como melhorar a segurança para futuras viagens com submersíveis?
• Quais as acusações civis ou criminais cabíveis decorrentes do evento?

Como será a investigação do submarino?

• A operação será complexa e deve custar milhões de dólares.
• No momento, a embarcação Odysseus 6K, que identificou os primeiros destroços, está procurando por novas evidências no fundo do mar e esse processo deve continuar por mais uma semana.
• No entanto, dependendo da dimensão da implosão, é possível que algumas partes do submarino tenham se desintegrado ou se afastado da área de busca, e podem nunca ser encontradas.
• Perigos subaquáticos, condições climáticas adversas e correntes marítimas limitam a visibilidade e dificultam a investigação.

Restos mortais

Segundo Neubauer, a busca pelos restos mortais dos cinco tripulantes também não foi descartada, mas a investigação precisa primeiro entender como se deu a explosão. Com a recuperação dos destroços, essa análise deve começar.

Essa próxima investigação também deve ser um desafio, já que, se os restos mortais existirem, podem ter sido arrastados pelas correntes marítimas ou incorporados à vida marinha.

Com informações de Tech Xplore

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