O Google tem avançado nas conversas com a União Europeia sobre a regulamentação da inteligência artificial dentro do bloco. Além disso, as partes têm buscado formas de continuar evoluindo a tecnologia com segurança e responsabilidade, segundo o chefe da divisão de computação em nuvem da empresa, Thomas Kurian.
O representante da empresa destaca que “essas tecnologias têm risco, mas também têm uma capacidade enorme de gerar valor real para as pessoas” e que, por isso, é preciso garantir que se possa distinguir entre conteúdo humano e gerado por IA. A empresa revelou uma solução de “marca d’água” que rotula imagens geradas pela inteligência artificial no mês passado.
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Principais preocupações com a IA
- Os sistemas de IA estão evoluindo em um ritmo alucinante, com ferramentas como o ChatGPT capazes de produzir coisas que vão além das possibilidades de iterações passadas da tecnologia.
- Uma das principais preocupações é que os modelos de IA generativa reduziram a barreira à produção em massa de conteúdo com base em material que viola direitos autorais e podem prejudicar artistas e outros profissionais criativos que dependem de royalties para ganhar dinheiro.
- No início deste mês, os membros do Parlamento Europeu aprovaram uma legislação destinada a trazer supervisão para a implantação da inteligência artificial no bloco. Conhecida como Lei de IA da UE, ela inclui disposições para garantir que os dados de treinamento para ferramentas de IA generativas não violem as leis de direitos autorais.
- “Achamos que essas tecnologias são poderosas o suficiente, precisam ser regulamentadas de forma responsável, e estamos trabalhando com governos na União Europeia, Reino Unido e em muitos outros países para garantir que sejam adotadas da maneira correta”, destacou Thomas Kurian.
- Já o Reino Unido introduziu uma estrutura de princípios de IA para que os reguladores se apliquem em vez de escrever em lei seus próprios regulamentos formais. O governo dos EUA e várias agências do país também propuseram estruturas para regular a tecnologia.
Com informações da CNBC.
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