Vários fatores influenciam na eficiência de um veículo, mas, em linhas gerais, os carros a combustão funcionam melhor nas rodovias do que nas cidades.
Mas e os elétricos? Com a popularização dos modelos recarregáveis, que não usam nenhum tipo de combustível, surge a pergunta. Nesse caso, a realidade é exatamente o oposto: com uma mesma quantidade de energia, eles rodam mais nas cidades do que nas estradas.
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Carros a combustão
- Os carros a combustão são mais eficientes nas estradas do que nas cidades por conta de seu funcionamento interno: o motor é projetado de uma forma que atinge mais eficiência em velocidades mais altas, como as das rodovias;
- Outro fator é importante para medir a eficiência: as estradas permitem altas velocidades e fluxo de direção frequente, enquanto nas cidades os motoristas têm que frear e acelerar conforme o fluxo dos carros;
- Toda vez que o automóvel acelera após frear, ele consome mais energia do que usaria para manter uma velocidade constante;
- Um Toyota Corolla como motor 1.8 L, por exemplo, consome 6,2 litros em 100 quilômetros na estrada. Já na cidade, precisa de 7,9 litros de gasolina para percorrer a mesma distância.

E os elétricos?
- Já os elétricos movidos a bateria não usam combustível, portanto, não funcionam da mesma forma. Ainda assim, é possível esperar que eles operem de maneira similar, já que a condução na estrada não passa por tantas oscilações quanto na cidade;
- No entanto, a realidade é o oposto;
- O que acontece é que a capacidade dos elétricos é medida em quilowatts-hora (KWh), que equivale ao tanto que o motor consegue gastar no período de uma hora;
- Em teoria, se um carro tem 200 KWh, pode gastar 200 KW em uma hora, 100 KW em duas horas e assim por diante;
- Porém, não é isso que acontece: a resistência interna da bateria é que fornece a energia para o carro e, quando usada ao extremo por longo período, causa tensão no carro. Isso faz com que a bateria não forneça o máximo de energia que tem disponível, justamente para não ser sobrecarregada;
- Já nas cidades, como o fluxo não demanda esforço grande do carro, ele fornece mais energia com a potência mais baixa e, portanto, roda mais.
Com informações de Tech Xplore
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