A ESA (Agência Espacial Europeia) conseguiu lançar um companheiro para o telescópio James Webb: o Euclid – eu chamo de Euclides, desculpe. Ele pegou carona em um foguete Falcon 9 da SpaceX e tem como objetivo pesquisar mais e encontrar as tais energia e matéria escuras que tanto pesquisamos, mas pouco vemos.
Leia mais:
- Como o telescópio Euclid irá ‘ver’ o universo escuro?
- Calendário Astronômico: Julho tem missão para investigar matéria escura
- Dia Mundial do Meio Ambiente: como a exploração espacial pode salvar nosso planeta
O que você precisa saber:
- O Euclid tem este nome em homenagem ao matemático grego Euclides de Alexandria, pai da geometria como conhecemos
- Ele foi lançado de carona com um foguete Falcon 9 da SpaceX, que retornou ao planeta Terra em segurança logo depois
- O trabalho dele está no uso de duas câmeras para detectar matéria e energia escura, presentes em 95% do universo
- O telescópio é um trabalho da Agência Espacial Europeia e ainda levará um mês até começar a analisar o cosmos
O Euclid tem este nome em homenagem ao matemático grego Euclides de Alexandria, conhecido como o pai da geometria. Olhando para o telescópio em si, chamei ele de companheiro do James Webb por uma razão bem simples: mesmo sendo muito, mas muito menor que o outro observador, o novo satélite vai trabalhar no mesmo Ponto de Lagrange.

Primeiro temos um formato muito diferente do James Webb, sendo o Euclid um telescópio tubular que me lembra bastante o famoso Hubble, mas com algumas mudanças visuais interessantes. Em sua lista de equipamentos existem duas câmeras para nos enviar imagens da imensidão do universo.
Euclid tem câmera de 600 megapixels
A primeira tem 600 milhões de pixels (ou 600 megapixels) e opera na banda visual, já a segunda detecta o infravermelho próximo e tem 65 milhões de pixels. Com isso é possível ter mais informações sobre a expansão do universo e a formação de estruturas cosmológicas, por conta da análise da matéria escura e energia escura, ambas presentes em 95% de tudo que está lá fora.
Chamamos a matéria escura com este nome por ela não refletir e nem emitir qualquer luz, situação que deixa a observação bastante complicada. Já a energia escura é reconhecida como parceira da expansão do universo. As câmeras do Euclid conseguem ver as duas, com base na distorção das galáxias e este trabalho seguirá sendo feito até 2029.
Se você está ansioso para ver as primeira imagens do Euclid trabalhando, calma. Assim como o James Webb, o novo telescópio ainda precisa percorrer 1,5 milhão de quilômetros para chegar até seu local de trabalho e isso deve levar cerca de um mês.
Com informações: ESA.
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!